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domingo, 30 de julho de 2017

Nem Sempre é o Que Vemos...

É interessante que o ser humano tem suas crenças e paradigmas e norteia sua vida segundo esses preceitos.

No meu retorno, obviamente, a planilha manda é conservadora. E eu, claro, pela cirurgia, não a desobedeço (como normalmente faço. Quem nunca?).

E a planilha é a seguinte:

Semana 2…. 3' x 3' até 30' 
Semana 3.... 10' corrida + 3' x 3' até 34' 
Semana 4.... 15' corrida + 3' x 3' até 39' 
Semana 5.... 20' corrida + 3' x 3' até 44' 
Semana 6..... 30' direto

Então, o treino alterna entre trote/ corrida e caminhada. É assim, e está sendo executada a risca. E o engraçado é a reação das pessoas ao passarem por mim me vendo caminhando. 

Fico imaginando os grupos de pessoas e o que elas estão pensando:

Aquelas que não praticam atividade: “O cara está fazendo exercício, tem até um grupo de caminhada”.

Aqueles que correm: “O maluco quebrou”. 

Os colegas da Authentic: “Coitado, essa volta as pistas é dose. O cara está sofrendo. Nem correr aguenta”.

Interessante, porque os colegas passam e tentam das aquela força: “Bora! Força, não para, não!”. E claro que dá um gás, motiva, sentir-se querido é bom e importante. Mas, vale aqui a reflexão de que nem tudo o que vemos é da forma como enxergamos.

O outro, lado as vezes, é menos duro. Até feliz, uma vez que está tudo dentro do planejado. E com uma felicidade enorme por estar de volta!



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terça-feira, 11 de julho de 2017

O Retorno

Na semana passada, estava “agendada” minha primeira “corrida” após a cirurgia. Mas, a instrução foi andar forte por 30 min. 4 dias na semana. E assim foi. Andar é o que fazemos todos os dias mesmo…rsrs.

Essa semana foi a primeira depois da cirurgia. Uma vontade de correr e um medo de sentir uma pontada ou coisa pior. A prescrição, foi: 2’ trote + 3’ de caminhada. 6X.

Claro que durante esse tempo dei umas corridas no shopping, em casa (rsrs), deu para ver que parecia estar tudo bem. Mas vai convencer a mente que não vai doer…

Primeiro ciclo (que para mim era o divisor) foi tranquilo. Seguiram os demais na expectativa de alguma dor aparecer (corri o que deu, sem me preocupar em manter um pace alto). Não apareceu. O outro joelho chateou a canela da outra perna incomodou, mas ele, nada, firme e forte (so far).

Ficando assim obediente, está no lucro. Juro que nem cansei hoje (não pelo baixo esforço, mas pela vontade de correr e medo da dor. O pensamento compensou a memória do cansaço.

Vamos em frente!



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O Muro (Do Desconhecido), Ou Uma Reflexão

Mudanças dão medo. O desconhecido dá medo. O novo dá medo.

Então você se vê tendo que se adaptar a coisas simples a banais, como levantar-se da cama, sentar num vaso, tomar banho, se enxugar, sentar numa cadeira e ir do quarto pra sala. Você percebe o valor das pequenas coisas da vida.

E pensa: meu Deus, como seria se eu não tivesse uma perna? E se não pudesse andar? E se tivesse que conviver com dor o resto da vida?

E nesse momento você dá um valor danado a poder colocar água num copo, poder ir e vir sem depender de ninguém, enxergar, tomar uma cerveja, ouvir e conversar com os amigos. O que fazemos todos os dias mas de forma automática, e nem percebemos ou damos o devido valor. 

Minha esposa ia trabalhar e um dia ou outro minha filha (que estuda de manhã) ficou em casa ou chegou antes dela. Enfim, uma vez me dei conta que ela, com 14 anos e magrinha de dar inveja em todos nós (rsrs), estava segurando meu braço enquanto eu andava, como se eu caísse ela conseguisse me segurar. Essas coisas sob perspectiva, é que dão a exata noção da vida. 

E não importa no que você acredite, tenha fé em algo, faça sua parte que o resto vem. É uma consequência, a vida nos dá o que fazemos por merecer. Ainda que muitos não entendam o que ou por qual motivo fazemos.



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Um Passado Não Tão Distante, ou Um Breve Histórico Da Vida Recente

Em dezembro de 2015 comecei a sentir um incômodo no joelho esquerdo. Como todo corredor sabe que sentir dor é normal, e que mais dia, menos dia vai sentir uma aqui, outra ali, segui em frente.

Janeiro/ 2016. A dor aumenta, diferente, chata, que você percebe que tem algo a mais. Mas vai na musculação e correndo e doendo. Com o tempo uma sensação de joelho “solto”. Jogava a perna para a frente, “encaixava”. Um sábado qualquer a noite do mesmo ano, entrando em um café, senti e ele não voltou mais. Passei uma noite horrível, no dia seguinte fui na emergência, tomei remédio e fui para um ortopedista. Menisco e um possível problema na cartilagem.

Uma corrente quer operar, outra diz que dá pra levar. Levei. O resto do ano sem correr direito, e no fim de 2016 resolvi ir num especialista em joelho, mas depois de meses sem correr, já desanimado e doido para resolver.

Ele olha as inúmeras ressonâncias e outros exames, olha para cima, para mim, e diz: “É, a lesão é severa. Você nem devia estar correndo. Aí é cirúrgico mesmo. Vou pedir um exame para ver se tem espaço para operar. Se der, operamos e você volta a correr, se não tiver espaço, não dá para operar e você tem que esquecer a corrida”. Simples assim, mas com muita segurança, tranquilidade e passando que ele não queria operar por operar, entende?

Fiz o exame, imagine, torcendo para TER ESPAÇO para operar, e não para VER SE NÃO operava. Uma situação que não desejo a ninguém. Mas dava para operar, olha que maravilha (até parece).

Vamos marcar a cirurgia, cadê a coragem? Eu rezando para o plano demorar para autorizar. E demorou mesmo por processos internos da clínica. Mas em vez de marcarem para antes do Carnaval, ficou para 08/03. 

Dois dias antes eu chorei de noite pensando na cirurgia (só havia feito uma aos 27 dias de nascido, ou seja: para mim, nunca havia me operado). No dia anterior, mal dormi - a cirurgia estava marcada para a tarde. Que manhã terrível. Só me passa pela cabeça o pânico de ir para o centro cirúrgico, de ser anestesiado (sim, foi anestesia geral leve, com uma mais forte no local) e perder a consciência - tenho verdadeiro pavor de perder o controle das coisas, da minha vida, do desconhecido.

Embora todos tenham me dito que é uma cirugia simples, com pós tranquilo, para mim era uma cirurgia. E cirurgia é cirurgia. E dá medo. Ponto. 

Não sabia o que fazer no quarto antes da cirurgia, mas no estacionamento já estava marcando uma conferência para a mesma semana, afinal eram 5 dias sem dirigir (que viraram 21), e 1 muleta por 7 dias (que viraram 2 por 21 dias). Acordei tranquilo, bem, a voltei pra casa. Uma note de quarta tranquila, uma manhã de quinta surpreendentemente tranquila. Ao meio dia, começou a inchar e doer muito e durou até sexta pela manhã quando fui fazer a revisão. Estava conformando que ia ser um pós terrível, mas fiz uma punção (nos dias/ semanas seguintes, mais 2), e saí da clínica sem dor. E assim foi até tirar os pontos e deixar as muletas. 

Para mim, foi uma provação, testou meus limites psicológicos mais profundos. Mas saí com a sensação que somos mais fortes que nossos medos e que, sim, ter limitações é bem ruim para quem está acostumado com liberdade, e preza muito essa liberdade.

Após essa fase, o médico mandou fazer 45 dias de musculação e ficaria liberado para correr. 

Pois eu fiz musculação SEM FALTAR UM DIA (exceto nos dias que não pude treinar para fazer exames de sangue), 6X por semana. Alguns dias, ia 2 vezes a academia (obviamente não me deixavam treinar com peso a noite, mas fazia outras atividades).

O que posso dizer para quem um dia precisar fazer uma cirurgia no menisco (no meu caso, frontal e lateral) e uma mexida na cartilagem? Se for o jeito e não der para contornar, FAÇA! O pós é tranquilo, sem dor, exigindo que você se adapte as limitações temporárias. Vale a pena (até aqui, pelo menos), e logo você está de volta. 

Vá sem medo. Ou com medo mesmo, mas vá. Problema é para ser enfrentado. De frente (se não der pra atacar o problema por trás…rsrs). Pesando na balança, o saldo é positivo. Ouça quem já fez, converse com especialistas e escolha um bom médico. No meu caso, a cicatriz (2, uma para o instrumento, outra para a câmera) está imperceptível (mas passei os 3 meses se tomar sol e saindo com protetor).

Ah! E fiz uma aplicação de ácido hialurônico. Volto em 6 meses para ver de precisa de outra aplicação.

Qual é a sensação de quem treina, leva uma vida ativa, passar por limitações (temporárias que sejam)? Como será a volta?

Veremos a seguir.


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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Ir ou Não Ir

Tem dias que a vontade é não sair de casa para treinar. Cansaço, indisposição, vontade de  fazer outra coisa… Mas, nesses anos todos de corrida, NUNCA me arrependi de uma única vez que tenha ido correr mesmo sem tanta vontade. E SEMPRE que não o fiz, me arrependi. 

Um treino mesmo sem seguir a planilha, é melhor do que o não feito. Não importa se quebrou, se o pace foi alto, nada disso vem ao caso. Uma saída é sempre mais proveitosa, mostra ao corpo quem de fato manda na nossa vontade: nossa cabeça.

Pensem nisso. 





quarta-feira, 23 de março de 2016

Para Multiplicar: Ofensa e Falta de Liberdade de Expressão ! Obrigado!

Amigos, sei que não se trata de corrida, mas interfere num dos direitos mais profundos do ser humano: a liberdade de expressão, além da profunda ofensa a quem sequer falou algo que não a verdade e foi assim tratado.

Se puderem ler e multiplicar, eu agradeço.

Obrigado a todos!





domingo, 16 de agosto de 2015

Valor Agregado

Em Marketing, Valor Agregado é um serviço que é oferecido para o consumidor, que amplia os benefícios do produto. Explicando de forma bem simplificada.

Numa assessoria esportiva, pode-se agregar valor por meio de orientações, customizações de treinamento, entre outros.

E é assim na Authentic, onde temos hidratação, logística, e planilhas customizadas de acordo com nossos objetivos.

Ontem, na entrega das novas camisas, tivemos a segunda palestra, desta vez, sobre Biomecânica.

A camisa, nessa edição de 2015, é também um ítem de segurança, pois só é atropelado quem, realmente, está jurado de morte, já que, seja de dia, ou, principalmente à noite, destaca-se na multidão...rsrs.



Cada um ganha uma, e compra outra, ou outras, se assim desejar.

Quanto a palestra, segue um breve trecho (ao todo, mais de 1 hora):





O pessoal reunido pré-palestra:




E, claro, não teve treino sábado, esse ficou para domingo.



quarta-feira, 20 de maio de 2015

Terminando e Recomeçando

Quem mora, ou está acompanhando o clima em Salvador, sabe que há semanas temos tido frio e chuva (algumas vezes, MUITA chuva). Isso tem atrapalhando alguns treinos, pois começar com chuva é muito pior que correr com a chuva começando durante a corrida.

Pois bem, ontem a planilha mandava fazer 60 min. Tempo frio, dia com chuva, mas noite sem chuva. Começamos o treino e no meio dele cai uma chuva torrencial, daquelas que encharcam o tênis a ponto de você sentir a palmilha fora do lugar.

O treino continuou num pace um pouco mais baixo (rua alagada e atravessas a rua na chuva com trânsito intenso não é fácil), e volto para a tenda pior que um pinto molhado no meio de um tsunami. 60 min., dois dias depois de um treino de 10K.

Chego, e ouço a seguinte pergunta: 
"Tem quanto tempo aí?"

"52:30"

"Quanto é seu treino hoje?"

"60"

"O pessoal está chegando e completando aqui na praça. Vai lá"

E foi assim que, molhado, tênis com palmilha fora do lugar, doido pra terminar e no bagaço, fui completar minha planilha ao redor da praça feito um peru tonto.

Mas, missão é missão, nas dificuldades descobrimos nossas forças, e não seria eu o único  a amarelar.

Nem sei se suei ou escorri da chuva, mas foi.


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Motivacão em Diferentes Níveis

O querer é a semente que faz as coisas acontecerem. Ele inicia a execução, faz sair do sofá, da letargia. Quem não quer, nem começa. Quem não quer, não se dá a chance de realizar.

Um resumo de um exemplo dado pelo CEO da AB Inbev, Carlos Brito, sobre metas e motivação. E, como ele falou de saúde, é bastante pertinente para a nossa realidade.


Disse ele:

"Você acha que não pode perder peso porque não tem tempo, e vai repetindo isso até acreditar que é mesmo verdade. Até ver um colega seu, João, perder peso. Isso motiva, e você começa a se mexer. Mas não se sustenta, porque um dia você pensa: 'Dane-se o João. Ele tem outra vida, não tem filhos..', e para. 

Aí você pensa: 'Eu vou perder peso pela minha saúde'. Aí, é com você, por você, e a coisa vai acontecendo.

Mas, você reflete: 'Mas eu vou viver até os 90 anos assim, abrindo mão do que eu gosto? Pra que?'.

E descontinua.

Então, você olha, percebe e pensa: 'Eu vou perder peso para ver meus filhos crescerem'. E as coisas acontecem, pois você encontrou um motivo que transcende os objetivos seus e lhe dá um sentido real. E aí, vai funcionar."

Talvez o maior desafio seja justamente a continuidade. E continuidade só se consegue quando vira hábito. Porque começar, quase todo mundo começa. Dar continuidade, é um pouquinho mais difícil.

Para continuar, é preciso ter o hábito, e acreditar que aquele objetivo está dentro do que se quer para sua vida (ver os filhos crescerem, por exemplo).

E , aí? Qual o seu objetivo?



sábado, 18 de abril de 2015

+ Prazer, - Stress


Entre os corredores, é corriqueiro ouvir falar em redução de tempo, RP, volume, etc.

Metas nos fazem crescer, focar, dão sentido, nos fazem ter disciplina. Mas, e quando a fixação em um objetivo faz com que o prazer seja comprometido e a busca pelo melhor interfira no prazer? E quando ao final de uma prova ou treino longo, em vez de prazer, sentimos frustração pelo objeivo não alcançado?

Quando a relazação por mais uma prova feita dá lugar ao sentimento de não ter chegado lá? A menos que você seja um atleta amador almeijando se tornar um profissional, ou mesmo um amador que se dedica por horas do dia para subir no pódio a cada prova, correr por prazer aliando-o a saúde (aquela “invisível” que poucos percebem como o grande benefício da atividade, uma vez que não é perceptível), é a essência do equilíbrio.

Sonhar com distâncias mais logas, provas diferentes, em vez do tempo, pode trazer mais prazer que chegar entre os 100 (ou 50) primeiros.

Comheço um corredor que faz provas toda semana. Ele fazia Meia Maratona, hoje fez Maratona, Ultra e Triatlon. Viaja o mundo com a família para fazer provas. Numa Meia que fiz, e em 02:15:00, passei por ele, que corria com amigos feliz da vida por mais aquela prova. E assim é com todas as outras que ele faz. E quer saber? Acho que ele sente mais prazer nas suas provas, do que aqueles que fazem em 01:45:00 e ficam tristes porque não fizeram em 01:40:00.

Desde que comecei a correr, me preocupo com treinos, alimenteção, e chego a ficar tenso numa semana de prova com minha alimentação, me culpo por uma cervaja que tomo, após um longão, me acuso por uma bobagem que como, pela barriga que surge ou por 2kg a mais numa época menos intensa de treino. E essa sensação perturba, incomoda, mas não deixa de ser um norte para os objetivos. 

Essa semana fiz meu treino de quinta na sexta pela manhã. O de sábado pessei para domingo, pois tive um aniversário sexta e não valia a pena misturar uma noite de comemoração com uma manhã de 12K (ainda mais no clima “ameno” de Salvador). Mas o custo das escolhas é, algumas, vezes alto. Imagine para quem pretende limar 1 mim. a cada 5K depois de bater seu RP.
 
Equilibrar o prazer, a saúde e a realização, talvez seja, de fato, o maior desafio de todos.


terça-feira, 14 de abril de 2015

Pequena Amostra

3 anos e meio depois de começar a correr, acumulamos uma quantidade antes impensável de camisas de corrida, e da própria assessoria.

Se multiplicamos por 2 pessoas, o resultado é esse:








terça-feira, 3 de março de 2015

Ladeira !

E lá vamos nós para mais um treino extenuante de ladeira. Engana-se quem pensa que a preparação começa no dia. Dias antes sem sair da dieta e álcool a quase zero. 

Porque só um amador pensa que os grandes já nasceram fortes. E nós não somos amadores.










sábado, 28 de fevereiro de 2015

O Que Te Eleva

Circulou pela internet essa semana (pelo menos foi quando eu assisti), um video de um atleta, bem interessante. Fala de motivação.

Mas o ponto principal é quando ele fala que pessoas para falar mal de você tem aos montes.

E é uma verdade. Dura, mas verdade. Poucas são as pessoas que reconhecem seu valor, ou, de forma sincera, lhe parabenizam. No entanto, pessoas para criticar, colocar barreiras ou minimizar seus feitos e sucesso existem inúmeras.

O que você faz sua vida, é somente responsabilidade sua. Cerque-se de pessoas que agreguem, que lhe empurrem para frente.

Tudo o mais, é somente "o resto".





quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Quando Observadores Ajudam os Estagiários

Começo de semana, em plena segunda feira, o pessoal começa a perguntar quem vai para a Maratona de SP, que no ano passado teve 42, 25, 10 e caminhada de 3K.

Mas estava lá no banner:




42, 16 e 8K. No regulamento, 42, 24, 8K e caminhada de 3K. Um não batia com o outro. 

Quem estava certo? O banner ou o regulamento? Camila consegue se inscrever em 24K.

Começam as elocubrações sobre o que poderia ter acontecido, afinal, errar o banner é cruel. Ernani e Rafa apostam que o regulamento está certo. Ainda acho estranho. Ernani manda uma msg para a Yescom. Mas isso demora para termos retorno. Resolvo ligar.

Um parto para explicar a moça que, se tem 24K, onde está essa distância no banner? 

Com muita paciência, falamos a mesma linguagem. Ela pede para que eu aguarde na linha, para verificar com o marketing. Volta diz que o banner é criado pelo marketing, e que eles vão refazer. Mas que tem, sim, 24K.

No mesmo dia, à tarde, sai o correto:





Não contavam com a astúcia e olhos de lince dos corredores do nosso grupo. Aqueles que tudo observam, e tudo reclamam. 

Muitos podem não ter sequer percebido, mas se hoje a comunicação está correta, foi porque alguém percebeu e reclamou.

Estamos de olho...rsrsrs.



sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Uma Marca, Uma História, Várias Lembranças

Li hoje no site de Exame, a seguinte matéria:


A Abercrombie, como a reportagem relata, é uma marca de roupa casual, voltada para o público jovem, cujo foco são consumidores com um perfil bem específico: magros, de porte atlético e com isso vem sendo acusada de discriminação.

Minha primeira experiência com a marca foi em dez./ 2010. Entrei numa loja de SP e o maior tamanho não ficava menos que ridículo em mim. Humilhando, comprei uma camisa para meu filho e saí de lá arrasado. Pesava 98,7 Kg.

Em jun./ 2011 comecei a correr. 

Em setembro desse mesmo ano, em Campos do Jordão, comprei 3 camisas da marca.

Em set./ 2012, em Paris, outras tantas, em fev./2014 foi a vez de Orlando me ver comprando mais.

Uso, adoro, estão folgadas em mim. 82,5 Kg.

Essa marca tem uma história para mim. Não por ser Abercrombie (há quem ache muito melhor Lacoste, R/L, etc.), mas por estar intimamente ligada, como uma obsessão, a meu início nas corridas. Sempre que uso uma (e tenho várias), minha cabeça vai lá no meio de 2011 quando tudo começou. Quando parte da minha vida recomeçou.

Kkkkkkkkk…. não tenho um corpo desse, mas, sim, uso roupas da marca (caibo nelas).

Acho que todos devem ter uma meta, um objetivo, algo para empurrar para frente. Não corro para entrar numa roupa Abercrombie, mas naquele dia, naquela loja, quando saí triste, algo lá dentro pavimentou meu caminho para, 6 meses depois, começar a correr.



sábado, 27 de dezembro de 2014

Do Que Se Trata a Corrida, Ou: Rumo Ao Bonfim!

Todo ano, temos um recesso entre o Natal e Ano Novo. Nesse período, é indicado um Cross Training. Mas isso não significa que não possamos correr.

Tudo começou quando Ciro propôs um treino até a Igreja do Bonfim para agradecer o ano e desejar um 2015 repleto de saúde e alegria. Como seria um treino diferente, uma galera topou. E a semana passou com o pessoal marcando o logística.

A idéia era sair da casa de Ciro, no Itaigara, e outra turma nos encontraria vindo de Brotas. 

Mais de 10 pessoas já justificaria um treino desse. Alugamos uma van para nos trazer e acertamos tudo. A Authentic Run faz uma corrida no 1o treino do ano, rumo ao Bonfim, em alguns anos vamos no final e início do ano. Como esse ano o treino será em 2015, fizemos o nosso em  2014.

Durante a semana mais pessoas foram aderindo e uma colega nossa (Camila) que corre com outro amigo nosso, se dispôs a fazer a hidratação, que seria em 4 pontos. As cosias foram acontecendo e se encaixando.

E deu tudo certo: todos no horário marcado na casa de Ciro, saímos e encontramos a 2a turma e seguimos rumo ao Bonfim (cerca de 16,5K). Com 4 pontos de hidratação providenciais com água gelada que tornaram viáveis o treino.

Até aí, no big deal, o ponto é: pela 1a vez, TODOS foram no mesmo pace, sempre em bloco, parando quando necessário para compactar todo o grupo. Eu vim de um ano que treinei pouco e, sinceramente, fui para ter uma meta, um objetivo. 

Durante o percurso, que foi sofrido para mim, tive a cia. de Fernanda e Carlinhos, que deram forças e incentivaram quando tudo ficava mais difícil. Mas as sombras, tempo nublado e uma leva chuva, facilitaram as coisas.

NUNCA treinei com todos correndo tão unidos. Quem conhece o percurso, sabe como é complicado correr no Comércio.

Mas chegamos. E rezamos. Alguns choraram, outros tantos agradeceram.


                                           ******************************


Mas o ponto, é: isso que a corrida nos dá. No programa do canal Off, da Mizuno Uphill, um ultramaratonista diz algo mais ou menos assim: “30 ultras, mais de 100 maratonas, centenas de amigos, é isso que a corrida nos dá”. E começa a chorar, subindo 17K numa serra.

E foi assim nosso treino até o Bonfim.

Mas isso não é tudo. Na volta, Ciro ofereceu um café da manhã quase almoço na casa dele, e ficamos na piscina conversando sobre tudo, e sobre nada ao mesmo tempo.

Seguem as fotos do momento que não esqueceremos tão cedo, e é isso que a corrida nos traz. 

 Comércio.
O cara que teve a idéia. 


Na Contorno. 


O cara. 


No Bonfim. 


Na van. 


 Hidratação.





A chagada.



Obrigado a todos os amigos, tanto aos parceiros que correram hoje, quanto aos que estão viajando, e a Authentic Run, pelo sentimento de unidade do grupo.

Alguns corredores como Cláudia e Ademilson (Maratonistas sub 03:30:00 e Meio Maratonistas sub 01:40:000), correram num pace altíssimo para seus padrões, e sentiram no final por terem corrido tão “devagar”.


A todos, que fizeram parte desse último longão do ano, meu muito obrigado, e até 2015!



sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Planejamento 2015

Quem é agoniado não se aquieta. E somos todos agoniados na Authentic. Não que seja típico da maioria planejar com muitos meses de antecedência. Mas todos tem suas metas e anseios.

E sempre cobramos palestras sobre temas, que nós, leigos, precisamos ou gostaríamos de conhecer.

Pois, bem, de tanto pedir, e em meio as inúmeras possibilidades de provas fora do estado, eis que começaremos em grande estilo:


"Olá Authenticos,

Tudo certo ?

Chegou o momento de planejar 2015 e quando todos preveem um ano de dificuldades e pessimismo nacional, por aqui somos Authenticos e com o otimismo sempre em alta.

Neste sábado (13/12), será realizado o I SEMINÁRIO AUTHENTIC RUN E PLANEJAMENTO 2015, sem esquecer do nosso treino, que será bem diferente e anterior a Palestra.

O local escolhido para o evento foi XXXXXXXXXXXX, em que faremos no Pátio, um grande treino funcional específico de corrida com a Professora XXXXXXX (Body Tech Iguatemi), as 06:45, logo depois as 07:45 seguiremos para o Coffee Break que antecederá a nossa Palestra e Planejamento 2015.

Segue:

·         Data: Sabado (13/12).
·         Local: 
·         Horário do treino funcional:   06:45
·         Horário do Coffee Break: 07:45
·         Seminário Authentic Run no Auditório: 08:15

Abraços e vamos em frente......"



Pois é, não é qualquer um que planeja, em dezembro, seu ano - que pode e vai mudar, claro. Mas é um norte.

Costumamos fazer 1 prova internacional, e cerca de 2 fora do estado por ano. Mas tem gente que fez as 4 G4 esse ano, outros que fizeram provas fora da Bahia sozinhos, e por aí vai.

O importante é ter meta. O resto a gente corre atrás