Quando se muda os hábitos e eles entram de forma natural e inexorável na nossa vida, os rumos mudam e também nossa forma de enxergar as coisas.
Cultivamos amizades, criamos novas, compartilhamos experiências.
Já trabalhei em áreas que demandavam muitas viagens - já fui cliente Gold de programas de fidelidade. Hoje viajo menos, mas muitas delas, em função das provas que participo com o pessoal.
Em função da greve da PM (moro em Salvador), não tivemos treino na quarta e quinta. O pessoal no WhatsApp estava indócil ante a perspectiva de ficar sem a Assessoria de sexta até terça, quando voltam as atividades. Foram mais de 40 mensagens marcando treinos avulsos.
Com o anúncio do término da greve, a Authentic marcou um treino para hoje pela manhã, só retornando na terça. E o que parecia um treino vazio, quase solitário, teve cerca de 15 participantes, o que num sábado normal, já é considerado de bom tamanho (muitos correm em horários alternativos, apenas seguindo a planilha).
E corremos em grupos de 4, de 6, futuros maratonistas em seus tiros e longões.
No caminho passamos por amigos do facebook, que trocamos rápidos: "Bora!", voltamos para a barraca, colocamos a conversa em dia, falamos mal de quem não foi (brincadeira), entre tantas outras coisas.
07:40 havia terminado meu treino. São 09:00, estou em casa, de banho tomado, meu filho na minha cama, quarto escuro (chuva em Salvador), frio, ele me chama para deitar com ele enquanto escrevo esse texto, o dia inteiro pela frente para curtí-los (tenho uma filha também).
Valeu, Januário Megale, nos encontramos 2X hoje. Valeu, Alberto Rezak, pelas fotos da última corrida. Duas pessoas que nunca encontrei para conversar, mas que, pelas mídias da vida, nos conectamos.
Valeu, Carlinhos, Thiago, Iully, Manoel, Alvinho; nos vemos terça, ou num treino maluco qualquer nesse feriado.
Quem disse que esporte só faz bem para o corpo? A alma agradece. A mente, idem.
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