Vale a pena dar uma olhada:
Os erros que podem
atrasar a sua corrida
Destacamos alguns dos deslizes mais
comuns cometidos pelos corredores. Fuja deles e acerte o passo
A edição de abril da Revista O2 traz
um Especial com os 10 erros mais cometidos pelos corredores, sejam eles
iniciantes ou não. Correr não é simplesmente calçar o tênis e sair em disparada
por aí. Você sabe se os seus treinamentos estão sendo bem executados? Foram
listados os 10 deslizes mais comuns e como 'correr' deles. Aqui, no O2 Por
Minuto, vamos apresentar cinco deles. Confira.
1. Começar rápido demais
Você já viu uma criança correndo? Ela
não mede esforços para largar o mais rápido possível. O resultado: esgota
suas forças poucos metros depois. Guardadas as devidas proporções, é muito
comum ver adultos barbados largando forte demais e “quebrando” antes
da linha de chegada. Quando você inicia a corrida num ritmo alto, recruta as
fibras musculares, o sistema de energia e até os caminhos neuromusculares
de forma errada. Resumindo, você fica mais para um Usain Bolt do que para
um Marilson Gomes dos Santos...
O acerto_ negative!
“Negativar” significa fazer a segunda
metade de uma prova mais rápido do que a primeira. Ou seja, em vez de
largar disparado, comece de forma um pouco mais lenta, para seu corpo se
aquecer. “Costumo recomendar correr os primeiros 80% de uma prova
no pace confortável e, se estiver bem, acelerar nos 20% finais”,
indica o treinador Valmir de Souza, diretor técnico da Bio+.
2. Manter o ritmo médio em todas as corridas
Repare na forma como você costuma
terminar todas as suas corridas. Se o nível de esforço sentido
pós-exercício for sempre igual, pendendo para o “moderado”, aí está
explícito um erro bem comum. Você não precisa provar em todos os seus
treinamentos o seu nível físico. Correr numa intensidade mais leve, por
exemplo, é necessário para conseguir cobrir distâncias mais longas ou até
para os chamados regenerativos, que promovem um descanso do corpo. Já os
treinos de alta intensidade seguidos de um descanso curto podem lhe dar
mais velocidade, ajudando-o a diminuir o tempo nas provas.
O acerto_ varie!
Uma planilha de corrida ideal possui
vários treinos: longões, intervalados, fartleks, subidas e descidas...
Mesclar todos eles de forma adequada na semana — procure sempre um
treinador qualificado — contribuirá, e muito, para a sua evolução. Saiba
respeitar o seu corpo e nada de querer acabar toda corrida “no casco”.
3. Esquecer a velocidade
Falando em intervalados, se
você busca melhorar cada vez mais seus tempos na corrida, obviamente
não pode abrir mão da velocidade. Sem testar seu limite em alguns
treinos, seu corpo pode sofrer com alguns problemas fisiológicos,
como atrofia das fibras de contração rápida, aquelas esponsáveis pela
explosão; diminuição da eficiência neuromuscular e até maior acúmulo
de lactato — que pode causar aquele dorzinha chata depois do
exercício.
O acerto_queime o asfalto
Sabemos que isso já foi dito no
item acima, mas não custa nada reforçar. Faça treinos de velocidade
regularmente. Esses treinos podem variar entre tiros mais
curtos, de 50 metros e 100 metros, com um intervalo menor, e também
mais longos, de 500 metros, 600 metros, com intervalos maiores. “Você
só consegue correr mais rápido se usar essas estratégias, pois vai
adaptar seus sistemas musculoesquelético, cardiovascular e metabólico
a uma solicitação maior”, explica Valmir.
4. Não recuperar-se adequadamente
Você se sente culpado quando a sua
planilha aponta um “OFF” ou se o treino é leve demais? Não deveria! E não
dizemos isso apenas pelos motivos óbvios, como evitar lesões ou o cansaço
excessivo — afinal, você já sabe disso. Mas sim porque é no repouso que o
corpo absorve os benefícios do exercício e faz com que a evolução
apareça.
O acerto_ descanse!
Não tem segredo: imagine seu corpo
como um carro: se você rodar uma quilometragem muito alta de uma vez, sem
parar, o combustível vai se esgotar. Nosso “combustível” também acaba
depois de uma sequência longa de esforço. Por isso, um treino leve ou
uma pausa total na planilha são uma regra indiscutível.
5. Overtraining
Esse é uma consequência do erro
anterior. É verdade que atingir o estado de overtraining, quando o corpo
chega ao seu limite de cansaço, não é algo tão simples. Porém, forçá-lo ao
máximo por muito tempo pode resultar nesse quadro, que o fará sentir
sintomas como pernas pesadas, diminuição do desempenho, dores
musculares, insônia, frequência cardíaca elevada além do comum, entre
outros.
O acerto_ se ligue!
Cabe somente a você reverter o quadro de overtraining. Ao
perceber alguns dos sintomas acima citados, procure diminuir a
intensidade, volume e frequência de treinamento até se sentir melhor. Se
não adiantar, talvez você precise ficar longe da corrida por algumas
semanas.
Olá Roberto,
ResponderExcluirMuito bom. Valeu as dicas.
Abraços.
Vivendo e aprendendo.... sempre!
ExcluirAbraço,
Roberto