Balanço da Copa

Muita gente (muita mesmo) reclama da ressaca "dietética" pós Copa. Quilos a mais, disposição de menos, tudo pesa (literalmente) contra.

Mas não precisa ser assim. Não DEVE ser assim. 

Primeiro, porque pouca gente assiste a TODOS os jogos (trabalhar é preciso), logo, não rola álcool um mês inteiro.  Segundo, porque na 2a fase os jogos diminuem, e finalmente, porque não se interrompe totalmente os treinos.

Bem isso, na teoria. Na prática, muita gente treina nada ou meia boca, e/ou por outro lado pisam na jaca comendo tudo o que passa pela frente.

Nem tanto ao mar, nem tanto a terra.

Com um mínimo de planejamento - e boa vontade - dá para reduzir o estrago.

Eu consegui terminar a Copa com 0,5 kg a menos. Como?

Claro que escorreguei (somos todos humanos), mas com critério.

Diminui os dias em que corri? Sim, até porque quando os jogos do Brasil caíram nos dias de corrida, a Authentic realizava os treinos pela manhã, que não costumo correr, ou tenho musculação. Mas em alguns dias, corri em dias alternados para compensar.

Musculação, quase não faltei, acho que 1 ou dois dias, pelo horário da academia ou se ela fechava porque era feriado (tivemos alguns em Salvador).

Segui minha dieta, com alguma escorregada, bebi mais que a média (mesmo em alguns jogos que não os do Brasil), mas no máximo 2 cervejas. Teve jogo do Brasil que tomei apenas 3 latas.

E adotava uma dieta mais restritiva em alguns dias no jantar.

Com isso, e aliado a um metabolismo bom, segundo minha nutricionista - mas impulsionado pela rotina de treinos, não só mantive o peso, como consegui reduzir.

Claro que, para quem faz atividade física e chegou na meta de peso, isso é o menos importante (% de gordura, massa magra, gordura visceral, entre outros, são mais críticos); mas é um indicador "real time" que serve em algumas situações.

Pasei na provação. Com suor, esforço e abdicação. Mas quando o esforço não é necessário?

Boa  semana a todos!