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sábado, 30 de novembro de 2013

Para Animar a Corrida

Ótimo sábado a todos:






quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O Que Vem Por Aí....

Encontrei esse link hoje no FaceBook, e achei muito interessante, é um óculos meio óculos meio Google Glass.

A minha cara. Vejam o video.

O preço é que não colabora.....rsrs











sábado, 23 de novembro de 2013

Agenda Para 2014

E assim é a vida. Estava eu em casa, quando recebo um e-mail da TAM com promoções entre fev. e abr. 2014.

SSA x RJ: R$ 77,00 o trecho. SSA x SP: R$ 98,00. Muito bom.

E o que eu fiz, como todo corredor maluco? Mandei um e-mail para meu técnico perguntando o que temos de corrida pelo Brasil.

E, de ontem pra hoje, surgiu uma prova bala (não posso dizer ainda, pois a informação da data foi passada de forma privada e em confiança). E assim, lá vamos nós com a seguinte agenda para 2014 (quem se programa faz com inteligência):

XX/XX: Meia de não sei onde (passagem comprada). 

04/05: Red Bull Wings for Life Floripa (falta comprar a passagem e fazer a inscrição) ..


19/10: 25K SP (inscrição feita)

E vamos em frente, sempre!!!!!!!


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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Wings For Life World Run: O Local!

Saiu onde será a prova Wings For Life World Run: FLORIPA!

Esse Post explica o que é essa prova e o que ela significa. E porque é tão especial: http://corredoresdeverdade.blogspot.com.br/2013/10/wings-for-life-world-run.html.

Hoje eu entrei no site e tive a grata surpresa de saber que o local onde ela será realizada no Brasil foi definida.





Agendem esse compromisso, e vamos em frente!!!!!!!






sábado, 16 de novembro de 2013

Haja Sol, Haja Fôlego!

Definitivamente, correr em Salvador não é para qualquer um. Desumano, diria. 




Subsaariano, quase.




Falo sem medo de exagerar: correr 10K aqui (nem completei meus 10K hoje), é pior do que  correr 21K em Buenos Aires ou mesmo Brasília, que foram as Meias que fiz esse ano.

Quem ainda não correu aqui, segue o convite: temos 2 Meias no 2o semestre, uma da Caixa, e outra do Farol de Itapoan ao Farol da Barra. Aproveitem para conhecer/ passear e fazer participar de uma prova que vai exigir muito do corredor.

Vem pro sol, vem...rsrs.

Acabado, enjoado, e morto pelo sol de hoje. Mas, quem disse que a vida é fácil?



Golden Four Asics: As Fotos!

Seguem as fotos da Asics da Golden Four. Ficaram boas, e não achei necessário comprar de outros sites.

Boas memórias, realização plena, sensação de dever cumprido:















E o vídeo com direito a palavrão do fundo da alma:




E vamos em frente, sempre!



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Desafio Para 2015

Não, você não leu errado o título do Post. É 2015 mesmo.

Para 2014, será algo como 2 Meias (uma na América do Sul, outra fora da Bahia (que pode ser uma Golden), e 25K em S.P. Se rolar mais alguma, será "o que ocorrer", pois ano de Copa não é ano de se pendurar em avião.

E mais: em fevereiro vamos (família) para Orlando e não será nada barato. Então, está de bom tamanho. Quais provas/ locais. definiremos uma reuniões na Authentic, com os demais amigos e corredores. Só Deus sabe como acabam essas primeiras reuniões, mas vamos formatar legal.

Bom, se eu conseguir fazer - e bem - esses 25K, terminarei meu ano extremamente e estupidamente feliz. Alma lavada de verdade. Vamos aguardar, torcer de rezar para dar tudo certo. E em Santo Ulisses para colocar o carro para andar.

Eu me arrependo toda vez que resolvo ir além: começo a pagar a fatura por antecipação, mas desta vez a antecedência é tanta, que ainda vai levar um tempo para eu sentir o ritmo aumentar. E devo fazer 2 Meias antes desse desafio.

Mas, para 2015 (quem fica parado é poste), tem outro desejo antigo (sim, porque os 25K bateram na trave algumas vezes, quando terminava a Meia e desejava esticar mais 4K), que, para evitar frustrações, resolvi fazer por etapas e bem devagar:


Vai que os 25K rolam bem, e vai que não aparece nenhum problema (lesão, dores, etc.); vai que...

Em 2 anos tudo pode mudar, menos a vontade de fazer mais.



Day Off

Estranho, mas depois de uma Meia, em vez de ficar de molho como muitos, eu volto com um pique e passo a semana em 220.

Foi assim depois da Golden Four de Brasília. Tive uma semana bem forte.

E nessa semana que termina, com o feriado desta sexta, a academia fecha, então fizemos musculação na quinta (faço 2a, 4a e 6a) para depois correr. 

A opção era não correr quinta, fazer musculação nesse dia, e correr sexta (hoje). Sendo que temos treino no sábado. Resolvi me dar um dia de descanso, para, literalmente, fazer nada.

O corpo está cansado, pois não dei trégua após a Golden. E foi bom, proveitoso e mostrou que dá pra fazer mais. Mas esgotou, cansou de verdade.

E um day off para quem sabe que fez sua parte, não pesa na consciência. Pelo menos, não para mim.

Investir em si, é retorno garantido.






domingo, 10 de novembro de 2013

Spark, Fire & Brightness

Spark, faísca em português. Fogo e brilho.

Em inglês, porque resume de forma mais homogênea e concisa (típico do americano) a idéia do texto.

Faísca é algo que desencadeia um processo. Fogo dá a dimensão da coisa. E brilho, é a parte "boa", vistosa, o que gostaríamos de ver.

E isso com a corrida?

Depois na minha segunda Meia, no Rio em 2012, dores e desacelaração nos treinos (em boa parte em consequência das dores) me fizeram cair alguns degraus e me sentir na mediocridade (não que seja grande coisa nas pistas, mas regredir ninguém gosta).

Essa mesmice durou quase 1 ano, com longões sofridos e incompletos, e treinos durante a semana completados a duras penas. Até as provas, eram aquela mesma coisa: Adidas, percurso batido, e por aí vai.

Pensei que, se não resolvesse as dores e procurasse alguma motivação, a corrida se tornaria um fardo, e não um prazer. Nessa procura, fiz provas em locais diferentes, como a Corrida da Independência e Bradesco, ambas na Barra, no Itaigara em fevereiro, e a treinar  em locais alternativos, como a Paralela (que liga Salvador ao aeroporto, em outro município), o Dique do Toróró, entre outros.

Em abril e maio baixei meu tempo em 5 minutos nos 10K (fiz as duas provas no mesmíssimo tempo), ambas corridas noturnas. Isso me mostrou que dava para fazer certo, e melhorar. Mas mesmo nessas provas, andei um pouco.

E isso se repetiu nos longões sofridos de sábado sob o sol. Quase que sucessivamente.

Um dia, olhei para meus pares de tênis, bermudas e blusas de compressão, relógio, GPS, MP3, e pensei que aquilo ali, apesar de TOP de linha e caro, não significava nada sem uma alma viva para colocá-los para trabalhar. E eles estavam preguiçosos.

Fisioterapia, musculação, pneumologista, neura para fazer exercícios que fortalecem as costas, panturrilha e core, incontáveis Tandrilax e muitos olhares para o céu naqueles sábados de sol, pedindo alguma ajuda para voltar a ter a alegria de fazer bem o que havia me proposto.

Fiz a inscrição para a Meia de Buenos Aires, quase que como uma obrigação de fazer algo diferente do que vinha fazendo. Uma porta de saída para novos rumos. 

Mas estava "embaçado", a coisa não ia, patinava, e eu pensava em como seriam os 21K daquele jeito. Até as 10 Milhas da Mizuno foram ruins, apesar da expectativa. Andei um pouco, sofri com o sol, chateação, raiva, e pensei: "Seja o que Deus quiser em BA. Vai que o clima ajuda e dá um gás...".

E lá, a noite foi tranquila, nada de dor, andamos uns 2K até a largada, alongamento meia boca em cima da hora, e uma prova incrivelmente boa onde baixei meu tempo em 12 minutos em relação ao Rio, que estava em plena forma.

Naquela hora, eu percebi que além do óbvio (sempre é possível melhorar): fazendo a sua parte, as coisas vão se encaixando. Se você faz com carinho e vontade, e faz por onde, a recompensa vem. E isso teve a bagagem da fisioterapia e musculação direcionadas.

E depois da Meia, as coisas melhoraram. Na semana pós prova, no total corri 43K (Meia + treino). Mas ainda anão estava legal. Os treinos noturnos, dentro do esperado. Os longões ainda sofridos. 

E resolvi fazer a Golden Four BSB, para ter mais um norte. O último longão antes dela, de 13K foi duro, ruim, andei um pouco, e pensava: "Imagina 21K assim". Mas fui com vontade.

No dia, cheguei na largada com vontade de fazer no. 2 (que passou como que num passe de mágica, ou ia acabar minha prova, porque o banheiro químico não ia rolar de jeito nenhum). E menos 5 min. 

Ambas as provas sem nenhuma dor nas costas. Como dizem: "Deus, não precisa ter trabalho pra ajudar, só não deixa atrapalhar".

E uma semana sem um dia sequer de pausa - 44K corridos. Meia domingo passado, corrida/ musculação de seg. a sexta., treino sábado e prova hoje - com direito a recorde pessoal (brinquei no Facebook dizendo que até Deus descansou no 7o dia...rsrs). 

Todos nós estamos sujeitos a momentos (longos ou curtos) ruins. O que faz a diferença, é como vamos passar por eles.

Spark: perceber, após a prova, que algo começa a mudar
Fire: o gás para começar a mudar
Brightness: colher os resultados 

O futuro? Ninguém sabe, mas a vontade ajuda a fazê-lo melhor.



T&F Run Series Salvador Shopping: Pipoca Pra Tempo

Tudo começou com um e-mail de Ulisses 06/11 à noite com a programação dos finais de semana da Authentic Run para o mês de novembro.

Carlos responde copiando todos, perguntando quem iria fazer a T&F Salvador Shopping no domingo. Respondi que as inscrições estavam encerradas, mas que toparia fazer 5K na pipoca se tivesse companhia.

O negócio foi tomando uma proporção e no dia seguinte pela manhã já tinha uma galera confirmando presença na pipoca. Daí para resolverem montar a tenda, foi um pulo. 08/11 de tarde sai o e-mail com a nova programação. Eles ouvem os alunos...rsrsrs.

Essa prova não costuma ter estrutura da Authentic, pois o pessoal veterano não costuma participar, por não ser uma prova tradicional. Mas é uma corrida limitada a poucos corredores, gente bonita, com mimos como kids club onde as crianças ganham camisa da prova, entre outras coisas.



Havia feito 28:21 na pipoca de uma prova da Adidas, por pilha de Ulisses: foi a 1a vez que fiz 5K abaixo de 30:00 (a meta era 30:30).

E queria fazer 27:59. Sub 28 estava de bom tamanho, pela época, temperatura, e semana puxada de treino pós Meia.

Com tenda e pessoal junto, fica melhor e mais emocionante. 

Gatorade Prime antes (e um GU Chomps mastigável durante a prova), e fomos pra largada.

Essa prova tinha coelhos pra 6, 5,5, 5, 4,5" (acho que para 4" tb).Colei num de 5" com Jorge, e lá fomos nós. E o coelho saiu como esperado, e eu lado a lado com ele. Jorge passou dele (me disse depois que achava que ele estava mais lento do que 5"... cada louco com sua mania...rs). E fui com ele a 12,5 km/h até o KM 1,5, quando ele foi em frente, e eu esperando o coelho de 5,5, que não apareceu.

Por volta do KM 2, desviei para um xixi (sei, está ficando chato isso) e levei cerca de 22s. 

Voltei e me mantive entre 10,1 e 11 km/h. Eventualmente caindo para 9,5 a 9,9. Estava tudo dentro do esperado para um sub 28.

Antes do KM 1, senti uma dor pouco acima do tornozelo direito indo até o meio da panturrilha pela parte de dentro da perna. Uma dor um pouco de cansaço e muito de quase cãibra. Me deu medo, porque, correndo forte, você não pode ter medo de pisar. 

E essa dor se repetiu mais 2 ou 3X, e percebi que era quando pisava de determinado jeito (mais para fora ou para dentro), e procurei pisar bem neutro, mas esse medo me acompanhou a prova toda. Corri forte com medo e pisando em ovos. E isso é muito ruim.

Um solzinho, um mormaço, e o cansaço de semana foram cruéis. Mas a vontade de superar a marca era mais forte. Só a cãibra me derrubaria. Pedi a Deus que me ajudasse e fui em frente.

Dois ou 3 pontos de hidratação (não me lembro), peguei 1 copo e cada, dei um ou dois goles, joguei em mim, e segui.

Como não estava inscrito na prova, não teria tempo oficial, e meu Polar marcava cerca de 130m a mais em relação ao KM oficial. Ora, então, para marcar meu tempo certinho, iria parar o relógio em exatos 5K. 

E na ladeira final, perto da chegada, bati 5K, parei o relógio e dei uma respirada profunda, parando. Voltei a correr para cruzar o pórtico honrando a camisa da Authentic, mas quem não tinha número do peito era desviado para a área das assessorais, de forma que não corri mais 50m e tive que sair da pista.

O tempo? 27:39. Quase um minuto a menos que minha melhor marca até então. Saí de 9,8 km/h, para 10,9 nessa prova. Tudo bem, tudo certo, mas dava pra melhorar em pelo menos 22s (tempo do pipi stop) e medo das pontas que senti. 



Dava e vai melhorar. Muita gente do grupo fez um bom tempo, e muita gente compareceu. 

Valeu o esforço da Authentic em dar mais esse apoio, e o pessoal, que fez valer a pena; esta prova está se consolidando pelo clima e bom nível. 

O último colocado nos 10K chegou com 01:20:00, nada mal para a distância. Com direito a escolta e sirene. Quem não chega em primeiro, ao menos tem esse prazer - eu acho isso lindo demais....rs. 

Ah, como é doce a conquista. Semana recompensada pelas atividades feitas sem enrolação e com disciplina. 

Vamos para mais uma semana de treino "convencional" e hard. Cada vez que me supero, vem uma planilha que tenho até medo de ver. Para quem segue a planilha, faz, que o resultado vem.

Simbora! 

Bom resto de final de semana para todos!




O que foi usado: 1 Gatorade Prime, GU Chomps, Bermuda de compressão R2L, Asics Gel Lyte 33 2, Blusa de alta compressão Adidas, Polaina de compressão OG, Polar RCX5, MP3 Sony.


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Como É Uma Semana Pós Meia?

Como será uma planilha pós Meia Maratona? Não tenho a menor idéia..kkkk. Afinal, cada um tem uma realidade e objetivos distintos.

Falando sério, uma pessoa que não é atleta de performance, Maratonista e tem um condicionamento médio (como eu), de uma forma geral, pode ter um comportamento similar a esse:

COMO ERA A PLANILHA:

SEG.: Musculação
TER.: 35 min. a 8,8 km/h
QUA.: Musculação
QUI.: 35 min. a 8,8 km/h
SEX.: Musculação
SÁB.: 45 min. a 9,7 km/h


COMO REALMENTE FOI/ SERÁ:

SEG.: 15 min de corrida + Musculação
TER.: 35 min. a 9,6 km/h
QUA.: Musculação
QUI.: 35 min. a 9,4 km/h
SEX.: Musculação
SÁB.: 45 min. a 9,7 km/h -> 40 min. a 8,8 km/h
DOM.: Track&Field 5K na pipoca pra baixar tempo (10K são 2 voltas, muito chato)


Ou seja, uma semana bem leve com treino sábado mais forte, porém mais curto que o normal. E baguncei tudo.

Mas é que, depois de uma prova, eu, em vez de ficar mole, parado, volto com mais gás e aproveito pra treinar, que ajuda a espantar as dores (e o quadríceps sofre, viu?). Você acha que não dá pra correr até começar e ver que, correndo, não dói.

Assim, nos livramos mais rápido do ácido lático e ainda emagrecemos (ganhei 2 Kg quando voltei de Brasília).

A meu favor, o fato do meu treinador ser também meu personal, ou seja, o pacote vem completo e integrado. Só que aí, a cobrança vem em dobro, pois nos vemos 6X por semana, e, se falto um dia, no outro vem a pergunta: "Não treinou ontem, por que?".

Mas até que sou assíduo. Em 9 meses de musculação, faltei apenas 2X. Já corrida, um pouco mais. E aí é dose, porque terminamos fazendo algumas refeições juntos nas viagens e me regula as Stellas Artois e patê que passo no pão (quando passo). 

Dia desses, fui tomar uma Roska no almoço, e comentei num SMS. Fui "incentivado" a pedir de abacaxi SEM açúcar, pois abacaxi ajuda na digestão e é naturalmente doce (porra, ficou uma droga! antes tivesse bebido água de coco, que é doce de verdade..rsrs).

Mas é uma solução que vem num combo: a musculação é direcionada pra evitar lesões na corrida, além de outros objetivos, e a corrida, para melhorar o tempo e emagrecer.

Então, aproveitem a oportunidade, enquanto o gás está lá em cima, e as dores não lhe derrubam.



quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Próximo Desafio!

É, estamos de volta!

Duas Meias bem feitas esse ano, e já com nova meta à frente;


Evolução natural a partir dos 21K: 25K, velho sonho atrasado pelas dores, lesões e perda de condicionamento entre 2012 e 2013.

Mas, se Deus ajudar e o corpo idem, em outubro, em SP, o sonho tomará forma e se tornará realidade.

Bobagem, quem faz 21, faz 25 mole.... vai nessa. Mas pelo menos terei uma meta firme para me comprometer, e uma "sarna" pra me coçar, uma vez que não terei sossego daqui para frente com a planilha.

Mas, enfim, entretanto, todavia, fiz bem as últimas Meias sem treinar como gostaria, devo me dar bem sem treinar como gostaria para essa também....kkkkkk.





Sei, não, acho que será interessante.

Ah, ainda não consegui ver a altimetria, etc. Posso mudar de idéia se descobrir muitas subidas.

Enfim...



Correr, Se Superar, Prazer, Ou Isso Tudo Junto

Os benefícios de uma atividade física todos já sabem. Da corrida, então...

Mas existe algo intrínseco, invisível, intangível, que não nos damos conta. O prazer gera prazer.

Na última viagem que fizemos - Brasília/ Golden Four Asics - éramos pessoas que nos víamos nos treinos e boa parte nem corria junto. Na viagem, pegamos os kits, almoçamos, jantamos, almoçamos no dia seguinte, bebemos (não nessa mesma ordem), e vibramos com os resultados obtidos.

Isso, sábado e domingo. Na terça, nos encontramos com a camisa da prova, corremos forte juntos (a planilha mandava treino leve), e hoje, 30 e-mails depois, marcamos uma corrida na pipoca na Track&Field domingo próximo para fazer 5K por tempo. 

E isso, numa manhã apenas!

E o que fica da vida, são os momentos. Easy as 1,2,3.









segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Golden Four Asics Brasília 2013 - A Prova

Quando fiz minha primeira Meia, em junho de 2012, terminei com um tempo de 02:36. Tudo bem, era minha primeira Meia com apenas 1 ano desde o início da corrida, com 41 anos de sedentarismo, então, o foco era a distância, e não necessariamente o tempo.

Dois meses depois, no Rio, a 2a Meia terminou com 02:32. Se considerarmos que saímos de Floripa para o Rio, com o clima característico, foi um bom avanço. Mas estava alto.

Diminuí os treinos por causa de lesões e dores da atividade e a Meia seguinte veio só em setembro desse ano, mais de um ano após a prova do Rio. Não treinei como gostaria - e deveria, mas baixei 12 minutos e fechei com 02:20. Passei a sub 02:20. Mas a meta era 02:14. Fiquei devendo.

Como é sempre bom ter uma boa prova para manter o foco, lá fui eu para a Golden Four de Brasília, a última do ano. Queria fazer abaixo de 02:20. Só. Queria mesmo era fazer uma Golden Four.

Como a viagem não tinha o objetivo de turismo, me programei para chegar sábado, correr domingo e voltar à tarde. Pontual.


A Golden Four é uma prova reconhecida pela excelente organização, com percursos escolhidos para baixar tempo, e onde as pessoas mais que nunca, vão para bater seus próprios recordes. Só para dar uma idéia da coisa, tem pontos de hidratação com água e Gatoade a cada 3K (não corri ou conheço nenhuma prova que ofereça isso), placas indicando o ponto de hidratação 100m antes, para dar tempo do corredor abrir o gel, tomar e beber água. 

É anunciada como uma prova plana, mas existem algumas subidas. Nessa de Brasília uma subida longa e suave de cerca de 4K. E algumas descidas.

O hotel no qual ficamos hospedados liberou o café as 05:30, o que facilitou muito nossa vida. 4 croissants e 2 copos de suco de laranja. No quarto, havia tomado 1 scoop de whey e água de coco.

Acordei 05:00. Eis Brasília as 05:00 no horário de verão:



Fomos andando do hotel até a largada (cerca de 2K), quando aproveitei paar tomar o Gatorade Prime. Chegando, direto para o banheiro, um alongamento rápido, e fomos para a largada.

Usamos a estrutura de uma assessoria local com a qual a Authentic fez uma parceria, a Time, que montou sua estrutura na chegada.

Larguei com uma vontade de fazer número 1, e nada de banheiro. Levei na raça. Mas, no KM 4.4, numa obra de concreto (estamos em Brasília), resolvi o problema. Ufa!

Larguei com uma parte do pessoal a 10,1 km/h, e fui aconselhado a segurar o ritmo. Assim fiz, e fui administrando entre 9,4 e 9,9. Na verdade, 9,4 era minha meta em Buenos Aires para fazer a prova em 02:14. E na verdade também, menti quando disse que fui apenas para correr. Fui para fazer os 02:14 que fiquei devendo em BA, e achei que 02:12 seria uma meta interessante. 

Em torno do KM 6, me vi com poucas pessoas por perto e pensei que ainda teria que retonar no KM 9 para fazer aquele mesmo percuso novamente - o percurso é mais ou menos assim: largamos, depois de 3K, entramos para fazer um bate e volta de cerca de 12K, e seguimos até o final. E aquilo me deu um desânimo… mas você vai vendo coisas pelo caminho, que lhe fazem esquecer isso e seguir em frente.

Em algum momento, quando uma das músicas do MP3 estava terminando, ouvi 2 mulheres conversando: ”Na chegada estão filmando, tem que chegar bonita, sorrindo, e maquiada”. Como assim?????

No retorno desse bate e volta, uma menina com a calça de compressão rasgada na altura do joelho, sentada na calçada jogando água na perna e conversado com 2 amigas me tocou particularmente.  

Entre o KM 9,5 e o 11, minha velocidade caiu e não consegui aumentar. Dei uma alongada rápida, tomei BCAA e mais um copo de Gatorade, e consegui voltar para 10,1. Tentei manter o quanto pude para tirar a diferença.

Tinha que fazer uma média de 9,4km/h para bater as 02:14, ou mais, para 02:12. E estava dentro do planejado.

Peguei Gatorade em todos os pontos, com exceção de um, sendo que no último, tomei 2 copos. E a bebida ajuda e muito, pelo menos para mim. Tanto que não usei meu segundo Prime.

Faltando 3K só pensava no tempo, e ainda tinha energia para me manter acima dos 9,4. 

No KM 19, bateu um misto de cansaço e vontade de bater o tempo. Já no 20, minhas pernas estavam duras, já não sentia mais nada e bateu um medo delas travarem e não conseguir chegar (seria uma sina dos corredores essa situação?).

E cheguei com 02:15:48. Se considerarmos que desviei para o xixi stop, mais alguns segundos para alongar, e rápidas andadas para beber Gatorade, sim, eu terminaria perto de 02:12.



A conta, é: meu Polar marcou 21.480 m. Se fiz 21.480 em 135 min., 21.097 fecham em 132 minutos, ou 02:12. Isso com as paradinhas necessárias e fundamentais. Mas marca é marca, e fica para uma próxima um tempo líquido melhor.




Todos nós, da Authentic, conseguimos baixar nossos tempos.

Por enquanto, estou feliz com o resultado. E planejando a próxima.