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sábado, 31 de março de 2012

O Ser Humano Não Aprende Mesmo....

O ser humano, no caso, sou eu mesmo.

Depois da bronca homérica, da semana passada, resolvi tentar levar mais uma. Dessa vez, não consegui e não levarei (pelo menos, não por ter feito, mas posso levar por ter pensado).

Hoje o treino mandava fazer 12K (minha maior marca até o momento). E amanhã, tem a corrida do Salvador Shopping, de 5 e 10K. Como 10K na verdade são 2 voltas idênticas de 5, resolvi fazer apenas 5, já que hoje teria esse longão. Lorena avisou que não iria acordar cedo sábado e domingo, embora tenha concordado em correr os 5, se Ulisses liberasse.

Autorização dada, desisti de correr pela pouca - ou quase nenhuma - animação dela.

Aí, hoje terminei meus 12K inteiraço, me animei e resolvi correr 5K amanhã. O site diz que ainda dá tempo, o texto diz que foi até ontem. Ligo pra lá, insisto, e a moça fica de me retornar. 

E não é que ela retorna mesmo? Mas, não tem jeito, hoje é só entrega de kit. Ohhhhhhh, céus, nada mais a ser feito.

Lição: se você quer fazer um aprova, FAÇA! Se inscreva, e logo, não pense, não procrastine, FAÇA! Faça e assuma as consequências...







sexta-feira, 30 de março de 2012

Uma Forma de Evoluir...

Ai, ai... essa vai ficar na história.

Vamos voltar no tempo. Lá para outubro de 2011.

Estava eu, ao término de um treino na praça, quando chega Marcos e começa a conversar. Eu o tinha visto pouco, algumas vezes apenas. Conversa vai, conversa vem, ele diz que o treino dele eram 6,5K e que ia de uma praça a outra (Aquarius x Eucaliptos, para quem é de Salvador). 

Eu estava quase chegando nos 5K e pensei: "Que legal, ele treina quase a minha distância, estou chegando lá e vou fazer esse percurso também!". Mais tarde, descobri que ele fazia meia Maratona, mas esse foi apenas um detalhe.

Sim, num sábado de novembro, estava no início do meu  "longão" de 5K todo feliz, quando passa por mim Marcos, e pergunta se pode me "acompanhar". Respondi que sim e seguimos conversando.

Ah, eu corria a 8,5km/h (sempre assim, para quem não está acostumado, poder entender melhor) e, para acompanhar Marcos, logo cheguei nos 9, depois, 9,5... E assim fui cerca de 2K. Quando cheguei nos 2,5 percebi que aquilo não ia der certo: 9,8km/h.

E durante nossa corrida, ele me perguntou 3 vezes como estava minha frequência cardíaca (FC). Respondi que bem, pois isso nunca havia sido problema para mim. E nem costumava colocar essa variável na tela principal do meu Garmin. Mas, sem saber no que ele trabalhava, achei muita prudência essa preocupação.

Bom, por volta de 3K, comecei a reduzir, bateu tontura e o diabo. E fui segurando e reduzindo, para não ter que parar de vez. Faltando 1K para os 5, ele me diz: "Vamos fazer 500m a 9,0km/h e os últimos 500m, a 9,8/ 10, ok?" 

Olho no Garmin e falo, quase sem voz: "Ok, mas já estamos a 9,5km/h"

Ele: "Hum..tá, e fazemos os últimos 500m a 9,8, beleza?"

Olho novamente, e murmuro: "Já estamos a 9,8km/h, e nos primeiros 500m finais"

Ele: "Hum...no meu, não, ah, é mesmo"

Faltando 300m pra terminar os 5K, solto um fiapo de voz: "Marcos, segue, vai, que eu vou desacelerando, beleza?". E ele foi terminar os 6,5K dele.

Volto pra barraca e, conversando, descubro que o cara é cardiologista, e dos muito bons, maior elogio, etc. Ah, por isso a preocupação com a FC....

Volta ele, e conversando, diz: "Desculpa, Roberto, puxei você hoje, mas fizeram isso por mim quando comecei, e acho que devo retribuir".

"Que nada, eu que agradeço, assim é que se anda".

"Sim, você viu sua FC?"

Um parêntesis. Numa forma simplória e sujeita a ponderações pelos cardiologistas, a FC máxima é obtida diminuindo sua idade de 220, ou seja, no meu caso: 220 - 41 = 179 bpm. Isso a FC máxima, pois normalmente corremos a 85% dela, dependendo do treino. 85% de 179 = 152 bpm.

Respondo: "Tranquilo, minha FC vai até 178, sem problema. Quer ver? Hoje ela chegou em...pera... aqui: 198 ?? Eitaa..."

Ele: "O que? 198? Nossa, não, você desperdiçou energia, podia correr num ritmo menor, e ainda assim, ter um bom resultado".

Olha, eu estava todo acabado: perna doía, corri meu longão de 5K que era minha maior distância, num ritmo superior à minha média, batendo papo (quer dizer, quando conseguia), pra desperdiçar energia? Ah, não.

Dei muita risada o resto do dia, pensando no sangue que tive que dar para acompanhá-lo: ah, que energia perdida que nada, eu descobri, por caminhos tortuosos, que conseguia, sim, me superar e que não existem limites, mesmo quando ainda não os conhecemos.

Claro que isso não serve de desculpa para loucuras que comprometam a integridade física, ok? No meu caso, já havia chegado a picos próximos a esse, estava baixando a FC em função do condicionamento, e tinha um cardiologista ao meu lado. E se tivesse informado minha real FC (que nem me dei ao trabalho de olhar), ele me mandaria reduzir ou parar na hora. Além de perceber que eu estava bem, afinal ainda conseguia correr e conversar... rsrs

Mas até hoje, penso nesse dia. Claro que, correndo 11K, o ritmo cai, pois primeiro temos que focar em atingir essa distância, e depois procuramos melhorar o tempo. Domingo passado foram 10K em 1h11min., e há dois domingos, 5K em 35'. Nada extraordinário, mas devagarzinho e sempre.

E assim, vamos crescendo e conhecendo nossos limites, certo?












domingo, 25 de março de 2012

Circuito das Estações Outono. E Vamos Que Vamos !

O dia começou com sol. Infelizmente....rsrs.

06:00 saímos de casa. A corrida era às 07:30, mas tem o "entorno" na prova, pegar o chip, usar o banheiro antes que fique impraticável seu uso, essas coisas.

Eu só torcia para as costas não doerem muito, apenas isso. Porque resolvi não usar o corretor postural. Fui de camiseta mesmo. Uma hora, tenho que me libertar dele. 

Queria terminar. Não, queria terminar BEM. 5K em 35 min. 10K em 1:15. Mas dava pra baixar, ô se dava... Tomei um gel de carboidrato 15 min. antes, e vamos que vamos!

A largada foi com um sol que nos fez suar bicas antes mesmo da prova começar. Aliás, suar, foi pouco. Quando vi, pensei: "Se terminar, com esse sol, já vai ser de bom tamanho".

Descemos em direção ao Caranguejo de Sergipe, na maior tranquilidade, batendo em 9km/h /  9,5 (vamos usar essa medida pra facilitar). Já tinha gente passando no sentido contrário.

Retornando na direção do aeroclube, uma leve subida e o ritmo na mesma. 1o posto de hidratação: água natural, só deu pra tomar uns 3 goles e jogar na cabeça e costas. E ela incomodando (um pouco, mas não se fazia esquecer, salve, Tandrilax). A pior parte foi esse começo, antes da bifurcação dos 5/ 10K. Passaram por mim, Eleusa, Luiz, Léo, Carlão, Bau e Marcus. Quem pode, pode, que não pode, vai devagar e sempre. 

Tiago e Lorena ficaram mais atrás. Quando virei pros 10K, senti aquela sensação de: "P...ra! Hoje eu vou correr a prova de 10K! Acabou 5, virei gente grande!"

Nos dois postos de hidratação seguintes, água bem gelada, que chegaram em boa hora, e ajudaram a relaxar as costas. Só pensava: "Se não pode melhorar, pelo menos não piore. Deixa como está." Como terminamos conformados com nossa vida... 

Entre o retorno até o Km 6, deu um cansaço, uma vontade de acelerar e terminar logo, caí para 7,9km/h. Outro gelzinho. De repente, o sol sumiu, o vento bateu, e a alegria voltou. Pensei: "Agora a brincadeira fica interessante. Vamos melhorar esse tempo, e vai ser agora!". 

Faltando 3K, foi só administrar pace e condicionamento. Pernas cumprindo seu papel (academia serve pra isso mesmo), costas na dela, sem piorar nem sumir, velocidade entre 8.8 e 9,5km/h. 500 m, hora de correr de verdade. 400, 300, e nos 100 desisti de ser queniano, o que deu, deu, vamos chegar, já foi.

E em 1:11 (pelo meu Garmin), fiz os 10K. Vamos aguardar o resultado oficial (ainda não recebi o SMS com o tempo). Uma chuva torrencial no final, que fez a chegada ficar vazia, nem fotógrafo tinha - acho que essa foto não vou poder comprar... Mas, antes isso, que um sol de rachar, né? Pra quem fazia 10 em 1:15 e 9 em 1:12, foi uma leve melhora. Acho que cumpri ao que me propus - a planilha esperava que eu fizesse em 1:13. 

Voltei para resgatar Lorena, que fez em 1:17. Antes, perguntei de isso não iria invalidar meu tempo (coisa feia, pensando só em mim....).

26/05 tem Fila Night Run, à noite (claro, né? rsrs), 10K, e vamos rumo aos 60 (pq não 59:59?), mas não necessariamente nessa prova, certo? Vamos ver, vamos ver. 




Tiago, Viviane, Lorena e eu.




sexta-feira, 23 de março de 2012

Retirada de Kit Circuito da Estações Outono

Começou hoje a entrega dos kits do Circuito das Estações Adidas Outono, na loja da própria Adidas no Salvador Shopping. A entrega vai até amanhã (24/03).

Loja vazia, pouca gente nesse começo de dia:





O kit contém: 

> Um folder da prova, com oferta de produtos (quem assina a O2, pode personalizar a camisa grátis), e apresentando o tema da mesma: Cubismo. Outono é representado por Pablo Picasso. Em seguida, Cézane, Braque e Tarsila.

> Um cupon de desconto de 10% na loja válido até 25/03 (o desconto era de 20%)

> Propaganda do Powerade e do Adidas Supernova Glide 4

> Número de inscrição

> Calendário de provas da O2 para prender na geladeira (achei uma ótima sacada)

> Camisa no mesmo material das anteriores

> Squeeze de plástico bem safadinho (na foto, com o papel dentro, parece que é uma imitação de madeira, que nada!)

> Sacola de nylon maior que as anteriores e mais resistente, essa será muito útil

Quem terminar a prova, recebe uma toalha e medalha.






Agora não tem mais como se inscrever, que fez, fez, quem não fez, só na próxima. Essa será minha primeira prova de 10K (apesar de já estar fazendo essa distância nos treinos). Largada 07:30, ou seja, cerca de 1 hora de prova, se o sol sair, não tem como escapar dele.

O percurso é o mesmo dos outros anos, e da EcoRun, por exemplo: Jardim de Alah, desce para o Caranguejo de Sergipe vai até o segundo posto após o Aeroclube e volta. Tomara que o tempo colabore, porque São Pedro ainda não sabe que é outono em Salvador.

Vamos nessa, estamos de molho até domingo. Como sou comportado, e não quero mais bronca, vou ficar quietinho.

Até lá, e boa sorte a todos que vão participar da prova !



quarta-feira, 21 de março de 2012

Toma (3a, acho, de muitas ainda) !

Ui ! 

Da série: quem mandou fazer "gracinha"?

Li uma vez, um relato de um repórter que viajou para fazer uma maratona quando os amigos, corredores profissionais o chamaram para correr leve antes da prova. Ele, sabendo do nível do pessoal, suspirou e foi. Ao terminar, agradeceu a eles por terem "pegado leve", ao que uma amiga respondeu: "Não pegamos, não. Quando o treino é para ser leve, tem que ser leve mesmo".

Pois, é. E aí vai uma lição aos iniciantes.

Chego ontem no treino e me chamam pra conversar: 

"Li seu post sobre o Regenerativo de Domingo. Quer dizer que correr domingo é bom, pode fazer como quiser? Um longão num dia e você quer correr novamente a mesma distância no dia seguinte?"

"É, mas conversei com Diego e ele pediu pra fazer um regenerativo. E eu fiz".

"E tentou melhorar o pace num regenerativo???"

"(sorriso amarelo) Bom, considere que meu pace não foi nada fora do normal, perto do que já fiz quando corria 5K. E que estava correndo mais devagar porque estava aumentando a distância. Eu simplesmente voltei ao mesmo patamar".

"Sim, até aí tudo bem. Mas o problema é o que você quer fazer. Não pode deixar de observar o programa, tem que respeitar os limites".

Ou seja: se você tem uma orientação de um personal ou de uma assessoria, tem um programa. E se tem um programa, respeite-o. 

10K no sábado e não gostaram nem um pouco de  saber que eu pensava em correr mais 10 no dia seguinte. Porque, ao contrário de quem já treina normalmente essa distância, para mim ainda é longão. E isso vale para qualquer corredor, guardadas as proporções.

Foco, disciplina, e conhecimento do seu corpo. E eu animado por não ter sofrido ainda nenhuma lesão, doido pra encontrar uma.

Às vezes eu escrevo meus desejos, sonhos, loucuras, até. Mas isso não significa que são o certo, e muitas vezes, nem os realizo. E não devem incentivar ninguém a fazê-lo. A idéia é que as pessoas se sintam motivadas e iniciem uma atividade. Aproveitem apenas o que é sensato. E nem sempre, infelizmente, somos sensatos.








terça-feira, 20 de março de 2012

Quietude Forçada

Ahhhh, que agonia!

Domingo tem corrida do Circuito das Estações, etapa Outono. 10K. Em função disso, a semana será diferente: NADA de treino segunda, normal terça e quinta, uma esteira extra sexta, pula sábado.

Daí que ontem estava "proibido" de ir ao treino, somente musculação. Foi mais tranquilo, apenas academia. Mas, estranho, em plena segunda sem correr... parece que você está "cabulando" o treino.

Dá um nervoso... estava igual a esse cachorrinho aí:






Pra diminuir a "culpa", aproveitei o domingo que teve treino extra e não me proibiram, e fiz um regenerativo light. Pronto, descontei !

Faz parte, é assim que deve ser, e todo bônus traz consigo um ônus.

Bola pra frente !



domingo, 18 de março de 2012

Balanço de 9 Meses

Estava pensando aqui... há 9 meses comecei a correr.

Olhando  no site da Garmin, onde concentro as informações dos treinos, cheguei aos seguintes números:


# 150 atividades (média de 4 por semana - bela assiduidade, né? :-)  )
# Mais de 600 K percorridos (acabaria quase com um par de tênis, certo?)
# 85 horas de corrida (incluindo treinos e provas): 3 dias e meio correndo sem parar
# RC Médio: 156 bpm
# 54.933 calorias perdidas

Não sei se é muito, pouco, se podia ser bem melhor, enfim. Números são apenas isso, quando não os colocamos em perspectiva. Por exemplo: manter uma média de 4 vezes por semana, me faz sentir bem, pois, além de ajudar no desenvolvimento e condicionamento,  mostra o quanto me empenhei. 

Quem sabe, quando consolidar minhas conquistas e chegar onde eu quero, possa me dar ao luxo de ser relapso, mas até lá, nem sonhar. Se bem que essa assiduidade é tão somente porque gosto e vou treinar com prazer, e acho que isso não muda.

De qualquer forma, fiquei impressionado com os números, simplesmente não os vemos passar, fechamos os olhos, e de repente, eles estão aí. Na verdade, não tão de repente assim: muito esforço e suor para conquistar cada Km, superando dias difíceis, cabeça cheia, chateações, sábados de preguiça acordando com tudo escuro no horário de verão, dores diversas, mas seguindo em frente.


O maior número de todos esses, é a satisfação e vontade de, amanhã, chegar ainda mais longe. 


Elegi 3 provas que pretendo fazer. Dessas, uma acho que dá pra fazer esse ano, quem sabe duas. Mas com calma, para poder curtir cada uma delas e suas belezas. 

Em breve, falaremos delas.


Quase segunda-feira! Fui !





Regenerativo de Domingo

Ontem foram 10K, segunda e sábado que vem não tenho treino, porque no domingo (25/03) tem prova da Adidas.

Então, missão cumprida? Sim, em tese, porque a Authentic resolveu fazer o treino quinzenal de domingo, hoje. Eu gosto dos treinos dominicais, principalmente quando cumpro minha planilha de sábado, porque fico livre para treinar como quiser, sem a obrigatoriedade de ter um planejamento a seguir.

Eu achei simpática a idéia de fazer 11K hoje, mas fui sem nenhuma pretensão. Mesmo. 

Quando cheguei, conversei com Diego, que sugeriu que fizesse um regenerativo de 25/ 30 min. Então, pensei: "Ok, vou pegar uma programação do Garmin de 35 min.", e resolvi melhorar o tempo. Nas últimas corridas de 5K, fiz entre 35:32/ 35:28, mas, como as distâncias nos treinos estão aumentando, terminei reduzindo o ritmo para poder cumprí-las. E terminei não me preocupando no tempo de levava para correr os 5K, mas ele aumentou, sim.

O tempo ajudou, pouco sol, vento agradável, e as coisas foram bem. No finalzinho, deu pra correr a 10km/hora (mais fácil para quem não usa o parâmetro min./k). E, sem maiores pretensões, cravei 5K em 35 min. Como tempo ultimamente não tem sido minha meta (distância, sim), fiquei satisfeito com o resultado. Vou aproveitar esses treinos de domingo para trabalhar mais o pace.

Não me vejo fazendo uma maratona, já disse isso aqui. Depois da Meia de Floripa, resolvo  se  faço uma ou duas por ano, ou se foco nas provas de 10/ 15K. Isso acontecendo, vou trabalhar o tempo nessas provas.

Adoro correr livre, sem prestar contas às planilhas :-)

Bom domingo a todos!










sábado, 17 de março de 2012

Longão até a Barra

E fomos nós.

O combinado era sairmos do Jd. dos Namorados e seguirmos até o Farol da Barra. O pessoal da Authentic Run seguindo e montando os pontos de hidratação ao longo do percurso, a cada 2,5 km.

Saímos às 06:30 com sol prometendo aparecer bonito (e impiedoso). Prometido e cumprido.

Tandrilax e corretor postural, e seguimos eu, Lorena e Tiago com o pessoal (éramos uns 15, mais ou menos). O objetivo era fazer o percurso - cerca de 10K, então fomos devagar e sempre, nos colocando nas últimas posições.

As costas colaboraram, e incomodaram um pouco apenas, deu pra levar.

A planilha mandava 11K, mas o percurso mal chega nos 10, e como era um treino em sentido único e diferente, resolvemos nos permitir cumprí-lo pura e simplesmente.

Tem nada, não, semana que vem estamos "de folga" porque temos a prova da Adidas no domingo (que será nossa primeira de 10K), mas em seguida, rumo aos 12K!

Mas nada é perfeito: Lorena vem há meses ensaiando dar um mergulho depois do treino matinal, e hoje encontrou Cris e Raquel que realizaram esse sonho, o que deixou-a animada para a empreitada - e lá vou eu morrer numa lavagem de banco semanal...


Engraçado, quando minha planilha mandava fazer 6,5K, correr 5 era uma incógnita: se ia ou não conseguir (dia, tempo, alimentação, cabeça,...). Hoje, a cada início de 10/ 11K, penso no trajeto, se estou bem, se vou conseguir (a cada semana vamos além da nossa maior distância até então), por onde vou correr para não ficar monótono, etc.


Durante a semana, 50 ou 60 min, 7K, tudo tranquilo, as coisas vão se acomodando e só percebemos o quanto crescemos quando olhamos nossas planilhas.


E assim é o começo de um corredor: evoluindo lenta ou rapidamente, porém, acima de tudo, motivado e praticando, com vontade de fazer mais e melhor do que fez ontem.









Pegando Emprestado Algumas Palavras

Priscila corre conosco na Authentic. Semana passada, um quebra-molas sem pintura adequada traiu sua atenção e lá foi ela, coitada, direto pro chão. Foi batizada na atividade, como gosta de dizer.

Pois é: me mandou hoje um texo de Marcos Caetano, jornalista, colunista esportivo do Estado de São Paulo e comentarista  da ESPN Brasil, publicado na revista O2, que eu assino, mas ainda não havia lido.

São palavras que eu gostaria de ter escrito - que bom que alguém o fez - e achei extremamente pertinente. Compartilho com vocês. Valeu, Priscila, obrigado pela lembrança!

"É muito fácil ser corredor nos dias bons, com o sol brilhando, a temperatura amena, o corpo sem dores e o pulmão em dia. Mas o verdadeiro corredor é aquele que sai para treinar mesmo num dia ruim. E creiam, esses dias, assim como os corredores de verdade, existem. 

Correr com tudo a favor faz de vc um desportista, vá lá. É melhor do que ser um sedentário, disso não resta dúvida. Mas, para alguém merecer ser chamado de corredor, com toda a carga de luta e bravura que esta palavra contém, é preciso correr contra as adversidades, estejam elas onde estiverem. Às vezes o revés está em nós mesmos, no nosso físico: uma bela de uma canelite, um músculo que incomoda a cada metro percorrido, a lombar que reclama, a cervical que grita, o desconforto dos primeiros metros, a fadiga dos últimos etc. Outras vezes a adversidade nos cerca de outras formas, seja por uma agenda insana que nos parece roubar todas as horas livres para treinar, seja por meio de um problema de ordem pessoal. Não importa. 

O verdadeiro corredor é aquele que corre apesar de tudo isso, ou melhor, que corre por causa de tudo isso. Alías, o mais correto seria dizer que corre através de tudo isso. O trabalho exige que vc madrugue no escritório? Então passe a correr à noite. A família exige a sua presença em casa todas as noites? Sem problema: corra na hora do almoço. Está triste? Corra. Ganhou na loteira? Corra. Está se divorciando? Corra. Conheceu o amor da sua vida? Corra. Não do novo amor, mas para ele, por ele. Não importa qual seja o empecilho, não abra mão do seu treino. 

Muita gente diz que não consegue treinar nos ferriados, o que no mínimo é muito estranho. Ora, se sempre reclamamos que o dia a dia acaba nos roubando as horas que gostaríamos de usar para treinar, por que será justamente nos feriados é que fica difícil calçar o tênis e partir para o parque? Quem adota esse tipo de desculpa não pode, me desculpe, ser chamado de corredor. Assim, prezado leitor, no próximo dia ruim que surgir em sua vida, não deixe de correr. 

Eu gostaria que nenhuma pessoa que lê essas mal traçadas linhas, voltasse a ter um único dia ruim sequer nessa vida, mas, como todos sabemos, os danados dos dias ruins acabam pintando, mais cedo ou mais tarde. Quando isso acontecer, pense no seguinte: se vc sair para treinar, acabará saindo do episódio com um pequeno saldo. Qual? Poder bater no peito e dizer: "Apesar desse maldito dia ruim, hoje eu provei para mim mesmo que sou um corredor de verdade". Convenhamos, isso não seria nada mal. Ainda mais para um dia ruim."



Treino de Sábado

Acordando 04:30 para começar o treino de 10K 06:00. Ainda não consegui entender o motivo dos treinos acontecerem tãooooo cedo, mas...

Quem disse que a vida é fácil?

Pituba x Barra, e vamos que vamos!



sexta-feira, 16 de março de 2012

Circuito das Estações Adidas Salvador

A Adidas já liberou as datas da entrega do kit da prova de 25/03 (5 e 10k):

Agora é passar lá 23 ou 24/03, pegar o kit e correr (literalmente) pro abraço.


http://circuitodasestacoes.com.br/salvador/ssa-outono/#!ssa-informacoes/

E aí, quem vai?





domingo, 11 de março de 2012

Dívida Paga !

Ontem foi complicado: deveria correr 10K. Cheguei mais tarde no treino, sol impiedoso, e a dor nas costas que teimou em aparecer depois de iniciada a corrida.

Não é fácil, bagunça a programação e frustra quem se programa para "cumprir a meta". E assim, 10 viraram 5. Mea culpa, só minha, ninguém tem nada com isso. Tenho que entender, conhecer melhor os limites e alternativas, para poder dar a volta por cima. Mas que frustra, ah, isso, sim!

E assim fiquei o resto do dia, envolto com meus pensamentos, "amuado", refletindo sobre o que eu realmente quero, no que posso melhorar....afinal, fisioterapia, corretor postural, musculação, dedicação para mudar a postura tinham que dar resultado. Mas ainda não deram.

Ok, domingo é um novo dia, e.. quem sabe? Fiquei no meu mundinho pensando nisso. Não, não vou acordar cedo para correr: como já acordo cedo normalmente, deixa rolar, acordo e saio. Também não vou comer o prato de macarrão que costumo, na noite anterior a um  longão. Vou me alimentar e pronto. E não vou me obrigar a dormir cedo por causa disso, deu sono, vou pra cama. Simples assim. Tomei um relaxante muscular antes de dormir e outro ao acordar.

Nada de bermuda de compressão: somente o short de corrida mesmo. O corretor postural e pronto. E inaugurar o cinto de hidratação, porque 10K pedem uma água, né?

Dormi. Acordei 07:42, tranquilo. Sol/ nublado/ sol. Bem, whatever

Aipim, queijo branco, suco de uva, café pra dentro, e lá fui eu, com meus medos e reminiscências. Nem tinha pensando ainda onde iria correr, onde parasse estava de bom tamanho.

E fui, com um tempo nublado, chovendo um pouco, depois bastante, depois pouco, depois nublado (e eu rezando pra continuar assim). 5K concluídos, vem o sol pirraçando e desafiando. Nada das costas incomodarem. E, como diria o Capitão Nascimento: "aí parceiro, não tem quem segure mais". E o sol castiga. Mas tenho uma corrida 25/03, saída 07:30, não dá pra escolher, ou vai, ou vai.

Ora, quem já correu 9K, simplesmente segue. E eu fui, era uma dívida comigo mesmo. Seria bom correr como Ayrton Senna gostava: na chuva (ele sabia o que era bom), mas nem sempre as coisas acontecem como gostaríamos.

E lá se foram os 10.000 metros (assim, parece maior, né? rsrs). Terminei sonhando em dar uma caminhada, não via a hora de terminar. Cansou. O corpo me chamava de teimoso, reclamava, mas estava comigo o tempo todo.

Olha, teve uma hora que eu pensei que seria a última vez que fazia essa distância, estava enjoado.

E aí lembrei de Jacintho, um dos 3 maratonistas do nosso grupo, que conversando comigo uma vez, disse: 

"A gente tem que abrir mão de algumas coisas para correr uma maratona. Se sacrifica, termina esgotado, fica um tempo de molho, e pensa: 'Eu não vivo disso, não preciso disso, não sei porque faço isso, essa é a última'. Mas, quando termina, meia hora depois, me pego pensando: 'Quando é a próxima mesmo?' ".

Essa é a paixão pela coisa, a "cachaça" nossa de cada dia.

E não é que entrei no carro lavado de suor, doido pelo ar condicionado, saí pensando em não fazer mais os 10K, e 500 metros depois, passando por onde a Authentic arma a barraca aos sábados, olhei pra orla nublada novamente, e deu uma vontade de estacionar e fazer um treino regenerativo?

Acho é que somos todos doidos, deliciosamente e felizes doidos.

Domingo.... será um dia com gosto especial. 

Como disse Neil Armstrong ao pisar na lua pela primeira vez: "Este é um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade". Só que aqui, é o inverso, um pequeno passo para todos os outros, uma conquista significativa para quem chega lá. 

Pois é, barreira rompida, como disse Ulisses, ao mandar a planilha de março: "11 Km (ultrapassada a barreira dos 10Km) * Mente focada nos 21 Km". Mas isso, só semana que vem.

Dizem que o corredor só é, de fato, corredor, quando corre os 10K, antes disso, ele pratica (e eu já acho que quem corre regulamente seus 5K já pode se orgulhar), pois bem, mudei de categoria, rsrsrs.

Como diz Buzz Lightyear:  "ao infinito... e além".







Para finalizar, um assunto rápido: Observamos que, segundo as estatísticas do Google, temos visitantes dos EUA, Canadá, Alemanha, Rússia, Reino Unido, Filipinas, Suíça, Portugal e Suécia. Gostaríamos de convidá-los a participar, comentando e contando suas experiências. Fiquem à vontade, se preferirem, para escrever em inglês, dependendo da contribuição, nós traduzimos, ok?


quinta-feira, 8 de março de 2012

Mudança de Planos (ou aproveitando as alternativas)

Era para ser corrida hoje. Tudo certinho e programado, como tem que ser (ou deveria).

Mas a chuva que caiu sobre Salvador inviabilizou tudo. Quando chegamos, chovia muito, muito mesmo. E uma coisa é começar a chover quando você está correndo, outra, bem diferente, na minha opinião, é você sair do carro com aquele toró e começar.

Não dava. Hoje seria treino de tiro. Não rolou.

Na volta, pensamos: "Porque não vamos para a academia? Não deixamos de fazer algum exercício, e aproveitamos esse tempo que estava reservado para a corrida."

Fomos. 

E é aí que percebemos como a atividade está presente na nossa vida. Quase automaticamente, passamos de uma atividade para outra, como algo natural, que fizesse todo sentido para nós.

A chuva passou quando saímos da academia. Dava pra fazer nosso treino de 30 min. ainda, mas achamos mais prudente deixar para o longão de sábado, de 10K.

Sabe quando incomoda não ter feito nada ao final do dia? 


Pois é...


quarta-feira, 7 de março de 2012

Alimentação: As Bobagens que Fazemos

O bom de ser criança é poder errar à vontade. No máximo, ganhamos um castigo ou algumas palmadas.

Quando crescemos, a coisa fica um pouco mais complicada.

E quantos erros não fazemos na nossa vida... Quando comecei a correr, estava ansioso para perder peso (foram 13,5Kg em 6 meses). E aproveitava que estava praticando uma atividade física e queimando calorias, para ser bem rigoroso com a dieta. 

E esse rigor gerou tantos erros... Como estava perdendo peso de forma contínua (média de 2Kg/mês), achava que estava tudo bem, e que podia turbinar o processo. E considerava que, se eu comesse pouco (pouco mesmo) e continuasse correndo e fazendo musculação, minha perda seria maior, sem risco de ganhar nada do que havia perdido.


Alguns dias eu almoçava salada, outros, jantava 2 torradas com queijo branco, e assim por diante. Obviamente, nada mais errado, e que me custou boas dores de cabeça, como: tontura, dificuldade pra completar os treinos, falta de disposição, etc.


E, aos poucos, fui descobrindo o óbvio: a alimentação deve servir e ser adequada à atividade, para que possamos fazê-la corretamente. Desta forma, as coisas acontecem. Simples assim.


Até porque, a alimentação adequada faz com que os músculos se recuperem, ganhemos massa magra, e não falte energia para treinarmos.


No final do ano comecei um programa com uma nutricionista. A alimentação passa a ser em intervalos mais frequentes e algumas alterações são feitas na dieta (eu já estava bem disciplinado). Mas, por exemplo: nem sempre eu consigo ingerir tudo o que está determinado no café da manhã, o que mostra que dieta não é comer pouco, é comer certo.


Alimentando-se bem e corretamente, podemos praticar as atividades  sem deixar de perder peso. E isso não é mágica: é maturidade.


Afobação e desconhecimento nunca traz benefício a longo prazo. Atividade aeróbica é ótima para perder peso, aliado a uma alimentação adequada, então...  













terça-feira, 6 de março de 2012

Contagem Regressiva para os . . . 21K?

Pronto, agora não tem mais jeito.

Chegou a planilha de março. Treinos de variados tempos intercalados com tiros durante a semana (corro à noite) e longões aos sábados, numa proporção de + 1K a cada sábado.

Simples, quase simplório, certo? Na verdade, a janela entre minha decisão de participar da Meia de Floripa e a prova, permitia não só que eu atingisse a meta, quanto que a evolução pudesse ser gradativa e "tranquila".

Mas essa análise carece de algumas considerações e comentários, e essa é a diferença de ter o suporte de uma assessoria esportiva. 

A idéia era chegar na prova tendo feito pelo menos uma vez os 21, ou ter treinado até 17K, e não esticar muito na velocidade que estava comprometendo a distância. Assim, os treinamentos têm o objetivo de garantir o condicionamento e preparar o corpo para aumentar a distância sem focar no tempo. Pelo menos nesse momento. 

Quero chegar. Quero ter realizado a minha meta estabelecida 15/01, que era ter condição de correr os 21.

Quem está lendo esse post, na verdade, está acompanhando um começo bem light de alguém que não tinha atividade física alguma, e está se mexendo. 

Maratona? Não penso, não quero, acho que não tenho paciência (rsrsrs), exige muito sacrifício que, na minha opinião, não "casa" com o que quero pra mim. Bem, mas há 8 meses eu sequer cogitava correr os 21K. 

De qualquer modo, a Meia está de bom tamanho: melhorar o tempo já é um desafio e tanto.

Mas o ser humano é imprevisível - motivo pelo qual evoluímos tanto. Quem diria que eu, em junho do ano passado, correria "só" 8K porque o sol estava maltratando e as costas incomodando?

E Ulisses, da Authentic Run, calibrou, agora é comigo.

Vou mantendo vocês informados.






Tinha Tudo Para dar Errado, mas . . .

Reunião até as 18:05, uma chuva torrencial caindo em Salvador. Melhorou, peguei o carro, enfrentei um engarrafamento cruel, fiz o lanche da tarde no carro, cheguei atrasado na musculação.

Andei e corri na esteira, tipo fast food, menos de 5 min. Tive que terminar antes do horário para pegar Beto na aula de eucaristia. Deixei na casa da avó. Fui correr. Cheguei atrasado, claro, pouco antes do pessoal desarmar a tenda. E o treino funcional do sábado, os 8K de domingo e a musculação da segunda terminaram por fazer os quadríceps reclamarem.... ufa!, não tinha como dar certo. 

E para piorar, a dor nas costas rondando. Aproveitei e testei, pela primeira vez na corrida, o corretor postural que Lorena havia comprado na semana anterior. E quanta diferença! O objetivo dele, é fazer com que a pessoa relaxe as costas, diminuindo a tensão dos músculos, mas sem ficar curvado, o que pode levar a mais dores. 






Então resolvi dar uma chance. Mas antes, uma sugestão: use com uma blusa de compressão por baixo e a de treino sobre ele, caso contrário, ele pode machucar pelo o atrito com a pele.

Coloquei e relaxei, corri mais natural, deixando que ele fizesse a sustentação e cuidasse da postura. E corri tranquilo, sem dor, como há tempos não acontecia. 

A planilha mandava fazer 40 minutos (regenerativo). E missão dada, parceiro, é missão cumprida (quase sempre, pelo menos). Estava bem mesmo: liguei o piloto automático, e sem sentir as costas ou quadríceps, simplesmente fui. 

E o que tinha tudo para ser um dia com todas as probabilidades das coisas darem errado, tornou-se produtivo e com ótimas surpresas.

Melhor assim, né?