Sabe quando uma lembrança fica na sua cabeça e fica lá no cantinho quieta mas sempre lá?
Hoje acordei com essa sentimento. Afinal, hoje tem a Meia de Floripa. Ano passado fiz a minha primeira Meia, 12 meses após ter começado a correr.
Era para irmos em grupo, mas fui na onda e me inscrevi antes, e o pessoal foi desistindo (ou nem confirmando). E ficamos eu e Lorena. Perto da prova, Tiago resolveu ir. Fizemos nós 3 a Meia.
O trote leve na orla, o medo, a insegurança, mas a certeza de que estava treinado e em forma.
O almoço pré-prova no shopping com Pedro, da Authentic, que estava lá e nos deu apoio, Mariana, noiva dele, de férias na cidade, Lorena e Tiago.
O almoço pós, no Outback:
Fomos até o hotel dele, saímos na rua ainda escura procurando um táxi.
Até parar para o xixi antes dos 2K, eu parei, no terreno de uma casa que parecia abandonada, e eu com medo de levar uma carreira de algum cachorro ou um tiro. Mas depois, outros fizeram o mesmo. E outros tantos gritaram ao passar e me ver atrás do muro (sim, ele não era alto o suficiente).
E ela gerou vários Posts (procura Floripa no Blog, e leia todos eles).
Deu tudo tão certo... foi tão perfeito, sem andar um segundo sequer, até a dor muscular na coxa respeitou seu lugar, e não evoluiu... mas foi por causa dos treinos, porque Sucesso só vem antes de Trabalho no dicionário.
Deus ajuda, mas você tem que fazer a sua parte. E eu fiz a minha, ah, se fiz. Era muita vontade de terminá-la e BEM. Tanta vontade, que até hoje não me lembro de uma prova ou treino que tenha corrido tão perfeitamente quanto ela. Até a ladeira final me deu prazer.
Fiz, isso ninguém nos tira: patrimônio intangível, tombado e contabilizado.
Primeira, e vai ficar para sempre. Dia desses eu volto, e faço outra, só pra matar a saudade.
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