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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Leaving Behind and Taking it Back

Pois, é. Quando começamos a correr, Lorena tinha dificuldade para manter o ritmo, respiração, etc. Com o passar dos meses foi seguindo firme e determinada, concluindo todos os treinos, mesmo depois de duas lesões (psoas, sempre ele).

Com o passar do tempo, fui sofrendo com as dores nas costas: foram quase 3 meses sem conseguir concluir um longão, pensando até em desistir ou me resignar aos 5K mesmo. Era intolerável. E ela seguindo, sempre disciplinada. Terminava os treinos que eu não não conseguia, por causa da dor.

Com o tempo, as dores diminuíram, fui voltando pra valer, com vontade de tirar o tempo perdido, e fui treinando para sentir prazer e testar meus limites. E fui melhorando o pace (nada extraordinário). Ela com medo de ter uma lesão, sempre comedida. E me mandando reduzir!

Quando nos inscrevemos na Meia, não corríamos nem 10K, eu procurei olhar bem pra frente e busquei uma meta possível e desafiadora (Ulisses só disse que era uma vitória colocar um sedentário para fazer uma Meia em 12 meses DEPOIS que eu fiz a prova, dizer que era uma missão quase impossível, ele não me disse) e ela, preferiu se inscrever para 10K.

Com o tempo, terminamos com a mesma planilha, mesmo treino. Apenas eu com um desempenho um pouco melhor. E falei: "Se treinamos igual, por que você não muda para 21K? Se você não conseguir, provavelmente eu também não consigo". Mas nada, nem em sonho.

Até que um dia, após correr 16K, ela viu que quem corre bem 16, corre 21. E trocou para a Meia.  Ainda fizemos um longão de 18 antes da prova. E lá fomos nós para nossa 1a Meia.

E ela terminou bem, quer dizer, esgotada como todos nós. Mas 3 horas depois estávamos no Outback cedendo aos prazeres na mesa.

Começamos juntos, fazemos musculação juntos, temos a mesma nutricionista, mesmos suplementos, mesmas marcas de tênis, Garmin, Polar.... eu pesquiso, escolho, ela vem junto. E às vezes, reclama que não gostou como foi o caso do Pré-Treino, que ela tomou com pouca água, ficou vermelha e pensou que estava morrendo (rsrs). Estávamos no fisioterapeuta, que perguntou o que era e ela respondeu: " Não sei, foi ele quem me deu".

E no começo, quando sentia dores e não queria ir treinar, ela me arrastava. Assim, em todas as provas, quando chego na frente (em dezembro, no Circuito das estações, 5K, penei com as costas, e ela seguiu), volto e cruzo novamente a linha com ela. 

Foi assim em Floripa, que voltei pra pegar minha "coisinha".

Valeu, Xuca, muitas outras ainda cruzaremos juntos!





F.T.W.M.I.A.T.O.

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