Muita gente que começa a correr não tem idéia dos termos que circulam no meio. A corrida, como qualquer outra atividade, tem suas características e particularidades.
Para ajudar os iniciantes, pego emprestado o artigo do site da Authentic, que por sua vez, emprestou da Revista O2.
Estranhamente, não citou pace, mas isso resolvemos fácil: Pace é uma medida de velocidade para os corredores. Da mesma forma que um carro medimos em Km/h, na corrida usa-se o pace, que significa em quantos minutos percorremos1 Km, por ex.: 5:45/ Km, ou seja: levamos 5 minutos e 45 seg. para correr 1 Km.
E como converter para Km/h? Simples: basta converter os minutos em hora, e dividir 1 pelo resultado (explicação de Ulisses/ Authentic Run, como sempre, pontual e ágil nas respostas).
Ex: 5,45 / 60 = 0,090831 / 0,09083 = 11 km/h
E não esqueçam: ninguém nasce sabendo, e perguntar não ofende!
Dicionário
do corredor
A
Altimetria: representada por gráficos ou mapas, demonstra o relevo dos
percursos das provas. Com isso, os atletas podem visualizar as subidas e
descidas que enfrentarão ao longo da corrida.
B
Bater contra o muro: expressão usada por maratonistas, refere-se à marca dos 30
km. Após essa distância, a sensação de esforço para alguns atletas é tamanha
que muitos dizem que se assemelha a correr de encontro com uma parede.
C
Core: região que engloba quadril, abdome e lombar, é considerada o
centro de estabilização e de produção de força do corpo.
Canelite: dor
na parte anterior da canela, normalmente está relacionada ao impacto constante
ocorrido durante a prática da corrida, que gera pequenos traumas nesta parte do
corpo.
E
Endorfina: substância produzida pelo cérebro e utilizada pelos neurônios
para facilitar a comunicação com o sistema nervoso e outras células do corpo. A
endorfina é produzida em resposta à atividade física, com intenção de dar
prazer e despertar a sensação de euforia e bem-estar.
Escala de Borg: escala alternativa em que o atleta usa a própria
sensibilidade para saber a intensidade de esforço durante a prática de
atividade física. A tabela é: 7- 8 muito fácil; 9-10 fácil; 11-12 relativamente
fácil; 13-14 ligeiramente cansativo; 15-16 cansativo; 17-18 muito cansativo;
18-20 exaustivo.
Estar no caixote: expressão utilizada por algumas regiões do Brasil, refere-se
aquelas situações na largada em que os atletas ficam rodeados e não conseguem
imprimir desde o início o ritmo que pretendiam.
F
Fartlek: treino em que o corredor alterna ritmos fortes e leves. O
atleta corre o tempo todo, mas aumenta ou diminui a intensidade a cada determinada
distância ou tempo.
Frequência cardíaca máxima (FC Máx): determina o
limite máximo que a frequência de batimentos cardíacos pode atingir com
segurança. Também serve para determinar as frenquências cardíacas de diferentes
tipos de treinamentos. Pode ser obtida pelo teste esgoespirométrico ou estimada
por fórmulas matemáticas. A mais simples é subtrair a idade da pessoa ao valor
220.
G
Gasto calórico: aponta quantas calorias são gastas em um determinado tempo de
exercício.
Glicogênio muscular: principal combustível do corpo durante
a prática de atividade física. É estocado no organismo com a ingestão de
alimentos ricos em carboidratos.
I
Intervalado
(treino de tiro):treino em que o atleta
corre em intensidade alta durante determinado tempo ou distância e faz um
intervalo (caminhada ou ritmo bem leve) entre um tiro e outro.
L
Lactato (ácido
lático): resíduo metabólico produzido pelo
organismo quando uma pessoa se exercita além do limiar anaeróbio. Causa fadiga
muscular e diminui a capacidade do corpo de absorver oxigênio.
Longão:
treino em que o principal objetivo é a distância percorrida. Costuma ser
realizado uma vez por semana, geralmente, aos sábados ou domingos, dias em que
as pessoas dedicam mais tempo aos exercícios.
M
Marcador de ritmo
(coelho): atleta contratado pela organização de
uma competição para correr a prova (ou parte dela) em determinado tempo ou
velocidade. Serve de referência para os demais competidores.
O
Overtraining: também conhecido como sídrome de supertreinamento, ocorre
quando o atleta força muitos seus treinos. Os sintomas são parecidos com as
conseqüências naturais de um treinamento forte, mas são crônicos e e causam uma
queda no rendimento. O corpo perde a capacidade de se recuperar das sobrecargas
sucessivas e entra em pane.
P
Pipoca: pessoa que não fez a inscrição para uma corrida mas mesmo
assim participa da prova.
Postos de
abastecimento: postos montados ao longo dos
percursos das provas com água, bebidas esportivas, frutas, alimentos e
suplementos alimentares para que os corredores possam se reidratar e repor as
energias
Q
Quebrar: palavra utilizada quando um atleta perde as forças em
determinado momento da prova e não consegue completar a corrida (ou precisa
diminuir o ritmo para chegar até o final).
T
Tempo-run: tempo em que um atleta percorre uma distância pré-determinada
em ritmo contínuo e intensidade moderada a alta.
Teste
esgoespirométrico: exame que mede os
limiares, o VO2 máx e alguns outros parâmetros importantes para a prática de atividades
físicas.
V
Adorei ,como meu irmão é professor de Ed Física me dá várias dicas e conhecia quase todos os termos,menos o bater contra o muro!!!
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