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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Termos Técnicos

Muita gente que começa a correr não tem idéia dos termos que circulam no meio. A corrida, como qualquer outra atividade, tem suas características e particularidades.

Para ajudar os iniciantes, pego emprestado o artigo do site da Authentic, que por sua vez, emprestou da Revista O2.

Estranhamente, não citou pace, mas isso resolvemos fácil: Pace é uma medida de velocidade para os corredores. Da mesma forma que um carro medimos em Km/h, na corrida usa-se o pace, que significa em quantos minutos percorremos1 Km, por ex.: 5:45/ Km, ou seja: levamos 5 minutos e 45 seg. para correr 1 Km.

E como converter para Km/h? Simples: basta converter os minutos em hora, e dividir 1 pelo resultado (explicação de Ulisses/ Authentic Run, como sempre, pontual e ágil nas respostas).
Ex: 5,45 / 60 = 0,09083
1 / 0,09083 = 11 km/h

E não esqueçam: ninguém nasce sabendo, e perguntar não ofende!

Dicionário do corredor

A
Altimetria: representada por gráficos ou mapas, demonstra o relevo dos percursos das provas. Com isso, os atletas podem visualizar as subidas e descidas que enfrentarão ao longo da corrida.



B
Bater contra o muro: expressão usada por maratonistas, refere-se à marca dos 30 km. Após essa distância, a sensação de esforço para alguns atletas é tamanha que muitos dizem que se assemelha a correr de encontro com uma parede. 



C
Core: região que engloba quadril, abdome e lombar, é considerada o centro de estabilização e de produção de força do corpo.

Canelite: dor na parte anterior da canela, normalmente está relacionada ao impacto constante ocorrido durante a prática da corrida, que gera pequenos traumas nesta parte do corpo.



E
Endorfina: substância produzida pelo cérebro e utilizada pelos neurônios para facilitar a comunicação com o sistema nervoso e outras células do corpo. A endorfina é produzida em resposta à atividade física, com intenção de dar prazer e despertar a sensação de euforia e bem-estar.


Escala de Borg: escala alternativa em que o atleta usa a própria sensibilidade para saber a intensidade de esforço durante a prática de atividade física. A tabela é: 7- 8 muito fácil; 9-10 fácil; 11-12 relativamente fácil; 13-14 ligeiramente cansativo; 15-16 cansativo; 17-18 muito cansativo; 18-20 exaustivo.


Estar no caixote: expressão utilizada por algumas regiões do Brasil, refere-se aquelas situações na largada em que os atletas ficam rodeados e não conseguem imprimir desde o início o ritmo que pretendiam. 



F
Fartlek: treino em que o corredor alterna ritmos fortes e leves. O atleta corre o tempo todo, mas aumenta ou diminui a intensidade a cada determinada distância ou tempo. 

Frequência cardíaca máxima (FC Máx): determina o limite máximo que a frequência de batimentos cardíacos pode atingir com segurança. Também serve para determinar as frenquências cardíacas de diferentes tipos de treinamentos. Pode ser obtida pelo teste esgoespirométrico ou estimada por fórmulas matemáticas. A mais simples é subtrair a idade da pessoa ao valor 220.



G
Gasto calórico: aponta quantas calorias são gastas em um determinado tempo de exercício.

Glicogênio muscular: principal combustível do corpo durante a prática de atividade física. É estocado no organismo com a ingestão de alimentos ricos em carboidratos.



I
Intervalado (treino de tiro):treino em que o atleta corre em intensidade alta durante determinado tempo ou distância e faz um intervalo (caminhada ou ritmo bem leve) entre um tiro e outro. 



L
Lactato (ácido lático): resíduo metabólico produzido pelo organismo quando uma pessoa se exercita além do limiar anaeróbio. Causa fadiga muscular e diminui a capacidade do corpo de absorver oxigênio.

Longão: treino em que o principal objetivo é a distância percorrida. Costuma ser realizado uma vez por semana, geralmente, aos sábados ou domingos, dias em que as pessoas dedicam mais tempo aos exercícios.



M
Marcador de ritmo (coelho): atleta contratado pela organização de uma competição para correr a prova (ou parte dela) em determinado tempo ou velocidade. Serve de referência para os demais competidores.



O
Overtraining: também conhecido como sídrome de supertreinamento, ocorre quando o atleta força muitos seus treinos. Os sintomas são parecidos com as conseqüências naturais de um treinamento forte, mas são crônicos e e causam uma queda no rendimento. O corpo perde a capacidade de se recuperar das sobrecargas sucessivas e entra em pane. 



P
Pipoca: pessoa que não fez a inscrição para uma corrida mas mesmo assim participa da prova.


Postos de abastecimento: postos montados ao longo dos percursos das provas com água, bebidas esportivas, frutas, alimentos e suplementos alimentares para que os corredores possam se reidratar e repor as energias



Q
Quebrar: palavra utilizada quando um atleta perde as forças em determinado momento da prova e não consegue completar a corrida (ou precisa diminuir o ritmo para chegar até o final).



T
Tempo-run: tempo em que um atleta percorre uma distância pré-determinada em ritmo contínuo e intensidade moderada a alta.


Teste esgoespirométrico: exame que mede os limiares, o VO2 máx e alguns outros parâmetros importantes para a prática de atividades físicas.



V
VO2 máximo: volume máximo de oxigênio que o corpo consegue consumir durante o exercício físico. É um indicador de potencial de um atleta e pode ser melhorado com os treinos, mas cada indivíduo possui seu limite natural.







Coment·rios
1 Coment·rios

1 comentários:

  1. Adorei ,como meu irmão é professor de Ed Física me dá várias dicas e conhecia quase todos os termos,menos o bater contra o muro!!!

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