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domingo, 22 de julho de 2012

Meia Maratona Caixa da Bahia

E chegou o dia: 5, 10 e 21K, sob um sol que vou te contar.... noite fria, chuvosa, mas São Pedro mandou o sol para nos acompanhar.





Pois bem, fiz 2 escolhas certas para essa prova.

A 1a: Me inscrevi nos 10K, visto que fiz minha primeira Meia em Floripa em junho e tenho a Meia do Rio em agosto.

A segunda, veremos a seguir.

A tenda da Authentic Run estava cheia, pois com tantas opções de distância, o pessoal compareceu em peso: primeiros 10K, primeiros 21K, mais uma de 10K ou 21, e por aí vai.Outro ponto, é que em julho temos quase nenhuma prova por aqui, além de ser uma prova tradicional.

E eu ainda me perguntando por que não fazia 21K. Essa pergunta não me largava de jeito nenhum. Mas ela estava lá, na moita, quieta e provocante. Então combinei comigo: se eu largasse numa velocidade de 7,9 km/h, para ir aumentando, eu seguiria rumo aos 21, caso contrário, manteria o plano dos 10, onde já estava inscrito.

Mas a alimentação no café da manhã foi correta, estava mais leve essa semana (perto da meta de peso), e saí bem, muito bem. Comecei a 9,5 km/h pra cima. Com 6 minutos, escapuli para a praia (a prova foi toda na orla) para o pipi break e terminei parando, sem querer, o relógio. Até aquele momento, minha velocidade média foi de 9,8 km/h. Superior, portanto a minha média que gira em torno de 8,7.

Reiniciei o relógio, e continuei, forte (pelo menos para mim). Estava bem, conhecia o trajeto,  mas o sol estava cada vez mais forte. E a estratégia continuava a mesma de Floripa: pegue água em todos os pontos de hidratação, tome 3 a 4 goles, e derrame o resto na cabeça e costas.

Claro que aí, fiz a segunda escolha certa do dia: manter o plano dos 10K iniciais. Nesse ritmo e com a temperatura que estava fazendo, tentar 21K seria no mínimo, frustrante. 

Levei um saco com balas de carboidrato para ir mastigando no caminho, 1 sachê de gel, e um pedacinho de rapadura (sim!), que Marcelo, namorado de Priscila, do nosso grupo, me deu para testar. Ele é maratonista, ia correr 21K e disse que usava apenas rapadura nas Meias (Maratona entram sal e BCAA). Segundo ele, dá um UP (sem ser Red Bull).

Fui mastigando minhas balinhas (estava estreando-as), bicando goles de água e na virada (Km 5), o ritmo já estava difícil de manter...bem difícil, na verdade. Rapadura pra dentro (rsrs), e mantive o ritmo, só que dá uma sede! água, e lá vamos nós.

Do Km 6 em diante o sol não era brincadeira, mas quem não pratica nunca vai se acostumar, e o ritmo caiu, aproveitei os pontos de hidratação para caminhar enquanto bebia, e fui seguindo. Faltando 1K para a chegada, retomei o ritmo de 9,5 km/h, e suando bicas, cheguei.

Saí com 6 minutos e pouco de prova, e nem vi o tempo bruto ao chegar, tamanho era o cansaço, mas com média de 8,8 km/h ao reiniciar o relógio, baixo meu tempo do Circuito da Estações de dezembro e da Fila Night Run de maio. Considerando que a Fila foi à noite e a de hoje sob um sol incômodo, seguimos evoluindo.


Mais uma prova (8a em 12 meses de corrida, acho que estou pegando o jeito...rsrs), e vamos aprendendo  e crescendo. Um dia, chegamos lá (não sei bem onde, mas chegamos).


A organização deixou um pouco a desejar: em determinado momento os batedores voltavam pela pista contrária a minha, quando, de repente, na minha pista vinha outro batedor, nos deixando sem espaço para correr direito. O pessoal que fez 21K, reclamou que após o retorno, havia outro, desmotivando e cansando os participantes.


Apesar disso tudo, louváveis colegas conseguiram fazer os 21K em 1:36, 2:06, 2:14, tempos respeitáveis para o sol de Salvador.


14/10 tem a Meia Maratona Farol a Farol, onde a temperatura deve ser pior, e não deixa de ser um desafio e motivo para quem não conhece, vir a Salvador. Lugar decente para correr, não temos, mas em compensação, a cidade vale a pena...










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