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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Não é Bem Assim

Quando conto aqui dos meus desejos, seja das provas que quero participar e de quão rápido quero evoluir, além da vontade de ir além nos treinos, muita gente vem conversar comigo, alguns preocupados que eu exagere e ganhe uma lesão, outros sugerem que vá mais devagar, além, claro, das "chamadas" que recebo por não cumprir a planilha.


E quando falo muita gente, quero dizer bastante mesmo, cada uma com uma experiência ou conselho para dar. Palavras de carinho, incentivo, preocupação, feed-back.


Léo, Cris e Madson, que acham que a evolução foi muito boa, e não tem porque forçar mais, Priscila, que prefere ir devagar na evolução, para manter o  bom pace e sugere ser mais comedido, Lorena, que, pelas 2 lesões é ainda mais conservadora e trata a planilha de maneira professoral, Ulisses, que perdeu as contas de quantas vezes me perguntou se eu ainda queria receber as planilhas, uma vez que segundo ele, eu não as cumpro (pensa ele).


Tem, claro, o outro lado: aqueles meio malucos que vão junto, como Viviane e Tiago. Mesmo Lorena, que quando está bem e animada, extrapola o programa.


Mas, vamos colocar em perspectiva. O que é extrapolar? Quanto isso pode ser considerado desobediência?


Por exemplo, sábado passado, eram 12K, fiz 13. Achava que podia, queria ir mais rápido rumo à Floripa, e aconteceu. Minha meta eram 14K, mas resolvi parar nos 13. E daria tranquilo.

10/03, seriam 10K, fiz 5. Assim, no dia seguinte, fui sozinho fazer meus 10K. Alguns domingos, quando a Authentic programa um treino, eu vou.


Entende? Queria eu, extrapolar tanto assim, para merecer os puxões que recebo. Por que, na verdade, uma lesão pode ocorrer aos 8, 12 ou apenas nos 15K, não existe uma regra mágica que determina O ponto ideal (e é nisso que me seguro). Dois dias de treino seguidos? 1 ou 2K a mais? Sabe?


Sim, claro, é preciso entender o conceito - e importância - de um programa. Não é o Km a mais, e sim a atitude com relação à disciplina. Quando comecei a correr, sofri muito antes de chegar nos 2K, achava que não chegaria nunca nos 5K. Quando atingi a marca, veio a dor na costas que me fizeram patinar nos 6K por muito tempo. Era sofrível começar sem saber se iria concluir o treino. Mesmo os 10K foram instáveis. 

Agora que as costas não ameaçam mais como antes, é como eu queria estar desde o início, e, se isso acontecesse, evoluiria mais rápido, mas a vida não é exatamente como queremos, e sim como ela de fato, é. Mas tanto treino assíduo, musculação, fisioterapia, tinham que resultar em crescimento consistente, não é?


Por isso, é como se eu corresse atrás do tempo perdido até chegar nos 21K. Aí, fico na minha, administrando os treinos, trabalhando para ser liberado pra fazer meus longões seguidos, e para melhorar o pace. E serei feliz com as minhas 2 Meias anuais.


Ou até quando aparecer algum negócio interessante. . . tem uma tal de Comrades, a da Muralha da China. . . brincadeirinha.



E aí, bora correr?









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